Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
CRUZ, CARLOS EDUARDO FERREIRA DA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82266
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Abordagens sociais do letramento têm orientado pesquisadores/as a vivenciarem os usos sociais de leitura e escrita nos mais diversos contextos a fim de compreender a complexidade das práticas de letramento. Inspirado nesta perspectiva e no projeto de pesquisa Por uma pragmática cultural: cartografias descoloniais e gramáticas culturais em jogos de linguagem do cotidiano (ALENCAR, 2013) do Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Pragmática (NIPRA), sediado na Universidade Estadual do Ceará (UECE), busco cartografar algumas práticas de letramentos das/os jovens do Grande Lagamar, especificamente da juventude da comunidade Cidade de Deus, visando, em linhas gerais, identificar agentes e agências de letramentos, bem como investigar no discurso da juventude menções aos problemas enfrentados por ela e por sua comunidade, a saber: violência e reintegração de posse do terreno onde moram. Ancoro-me teoricamente na perspectiva social e ideológica dos letramentos, nas práticas juvenis de socialização, na Linguística Aplicada Indisciplinar/Crítica/Transgressiva, nos estudos descoloniais e na abordagem pedagógica de Paulo Freire. Concebendo a pesquisa como uma prática interventiva, o método da cartografia, através de suas pistas, possibilitou-me registrar momentos singulares das práticas de letramentos juvenis da periferia. Os dados colhidos através de questionários, textos de memórias, fanzines, entrevistas e depoimentos foram gerados nas travessias cartográficas que realizei durante o segundo semestre de 2014 e o primeiro de 2015. As análises sinalizaram uma mescla, por parte da juventude, de práticas de letramentos dominantes e de letramentos vernaculares. Ficou evidenciado na experiência que tive com as/os jovens da comunidade que a violência do local, de certa forma, tem desestimulado a juventude a se integrar, visto que a interação entre eles/as é reduzida por conta do medo que sentem. A produção dos fanzines de duas jovens revelou um universo cultural juvenil amplo e diversificado que tem permitido os/as jovens resistirem ao ambiente, muitas vezes hostil, onde moram.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Práticas de letramento. Letramentos não escolares. Cartografia. Juventude.</span></font></div> |