Um Mundo Pequeno Demais para Nos: Refletindo o Planejamento Familiar

• Ano de defesa: 2005
• Autor(a) principal: Callou, Paloma Pinheiro
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Planejamento familiar; Saúde pública
• Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=33910

A trajetoria historica do Planejamento Familiar no Brasil tem sido marcada pela luta constante das mulheres em adquirir o direito de decidir quantos filhos desejam ter. No ambito da Saude Feminina, grandes avançoos foram alcançados, dentre eles a autonomia reprodutiva conquistada pela populaçao brasileira a partir da promulgaçao da Constituiçao de 1988, a qual vem sendo implementada pelo Sistema Unico de Saude -SUS, atraves do Programa de assistencia Integral a Saude da Mulher - PAISM. Com direito asseguardo, questiona-se: o que as mulheres entendem sobre o planejamento familiar? Nessa perspectiva, elaborou-se uma pesquisa intitulada Um mundo pequeno demais para nos: refletindo o Planejamento Familiar, objetivando caracterizar o perfil das mulheres que demandam ao PSF sobre o Planejamento Familiar no municipio de Tarrafas - CE, identificar os conhecimentos das mulheres acerca desse acompanhamento, analisar as razoes determinantes na escolha do metodo e elucidar a participaçao do parceiro. Considerando o estudo do tipo descritivo, de carater exploratorio, tendo como amostra 35 mulheres cadastradas e assistidas no Planejamento Familiar, as quais foram submetidas a entrevistas semi-estruturadas. A analise dos dados permitiu a comprensao de que a populaçao feminina possui um conhecimento fragmentado e sucinto, necessita urgentemente de atividades educativas advindas de profissionais de saude capacitados. Os metodos anticonceptivos mais utilizados sao aqueles que normalmente estao disponiveis na Unidade de Saude: a pilula e o preservativo masculino. Os resultados finais apontam pouco envolvimento dos parceiros no processo de escolha dos anticoncepcionais, indicam a necessidade de um novo direcionamento nas orientaçoes por parte dos profissionais de saude, elevando as estrategias de divulgaçao e acompanhamento, elementos primordiais para o alcance de uma maior adesao e qualidade, efetivando as propostas assistenciais estabelecidas na Lei 9.263, de janeiro de 1996, que regulamenta o Planejamento Familiar.