Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
NOBRE, JARDÊNIA PINHEIRO DA SILVA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=111427
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Resumo: |
A Política Nacional de Humanização (PNH) preconiza a prática dos princípios e diretrizes do SUS na Atenção Básica (AB). Este estudo teve como objetivo compreender a práxis do acolhimento na Estratégia da Saúde da Família (ESF) baseado na percepção dos trabalhadores e gestores de saúde do Município de Ibicuitinga CE. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa e descritiva. Foram contempladas cinco UBSs e incluídos gestores e trabalhadores de saúde da Estratégia da Saúde da Família (ESF) e Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB), totalizando 17 participantes. A coleta de dados obedeceu aos seguintes passos: 1. Entrevista aberta com gestores; 2. Entrevistas grupais, por meio de roda de conversa com trabalhadores (ESF e NASF-AB). Foram realizadas questões relacionadas à práxis cotidiana do acolhimento no contexto da ESF, com referência na PNH, abordando seus desafios na produção do cuidado. Para a análise das informações, foi utilizada a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Com base nos resultados obtidos, pode-se inferir que tanto os gestores quanto os trabalhadores possuem a percepção de acolhimento como uma prática e não como uma diretriz, além do desconhecimento da PNH. Também, os entrevistados identificaram as possíveis lacunas dos processos de trabalho para a execução de um atendimento integral e humanizado. No decorrer dos questionamentos, os entrevistados relataram a necessidade da implementação da PNH a nível municipal para reorganização do fluxo de trabalho, bem como o investimento em aperfeiçoamento dos profissionais de saúde através da Educação Permanente em Saúde (EPS). A compreensão da práxis do acolhimento identificada neste estudo parece ser incipiente decorrente do desconhecimento da PNH advindo da falta de investimento em EPS para o aprimoramento deste dispositivo, além da alta rotatividade de profissionais nas UBSs refletindo na organização dos processos de trabalho. Pode-se inferir que, para a prática do acolhimento como diretriz da PNH, necessita ser de fato implementada e transversalizada em toda a Rede de atenção à Saúde (RAS), com foco inicial nas ESF, que é a porta de entrada do usuário aos serviços. |