Influência de tipos de embalagens sobre a qualidade do sêmen suíno criopreservado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Araújo, Danielle Oliveira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=38173
Resumo: O sêmen suíno criopreservado vem sendo bastante estudado, entretanto, seu uso ainda é esporádico devido à alta sensibilidade desta célula aos protocolos de criopreservação,  levando um reduzido número de células viáveis após a descongelação das amostras criopreservadas. Este reduzido número deve-se a vários fatores que comprometem a célula durante todo o protocolo de congelação. Deve-se levar em consideração, a complexidade bioquímica da célula em questão, a interação celular com os componentes do meio crioprotetor, a influência do resfriamento, congelação e descongelação, e ainda a forma da embalagem a ser escolhida para o armazenamento das células sendo necessário o desenvolvimento de métodos de congelação mais eficientes. Neste trabalho, foi avaliada a influência de diferentes tipos de embalagens utilizadas, para o armazenamento de sêmen suíno, sobre a qualidade do espermatozóide criopreservado. Foram congeladas 35 amostras de animais em palhetas de 0 5 mL, criotubos de 2 0mL, macrotubos de 4 e 5 mL, sendo analisadas quanto ao vigor (0 a 5), motilidade (0 a 100%) e morfologia espermáticas antes e após a descongelação em cada embalagem. O sêmen embalado em palhetas de 0 5 mL apresentou resultados significativamente melhores em todos os parâmetros, quando comparados aqueles preservados nas outras embalagens. O vigor e a motilidade foram respectivamente de 2,3 e 45,4% para amostras congeladas em palhetas, 1,4 e 26,5% em criotubos, 1,5 e 26,3% em macrotubos de 4mL e 1,3 e 29,6% em macrotubos de 5 mL. A morfologia espermática foi analisada quanto à existência de acrossoma intacto, sendo encontrado 60,4% de espermatozóides com acrossoma intacto nas amostras descongeladas em palhetas, 53,6% em criotubos, 54,1% e 52,9% em macrotubos de 4 e 5 mL, respectivamente. Desta forma, os resultados apresentados pelo sêmen envasado das palhetas foram aqueles que apresentaram características pós-descongelação condizentes com a possibilidade de serem utilizados nos protocolos de criopreservação de sêmen suíno.