Isolamento e identificação do vírus Maedi/Visna através de microscopia eletrônica de transmissão de animal comprovadamente soropositivo pelo IDGA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Almeida, Ney de Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=27137
Resumo: A ovinocultura do Nordeste é uma das grandes responsáveis pela fixação do homem no campo, porém esta prática está sendo ameaçada por diversas enfermidades, incluindo Maedi/Visna. O desenvolvimento deste trabalho ocorreu após a comprovação sorológica da doença Maedi/Visna no rebanho ovino nordestino, onde para verificar a real existência do lentivírus Maedi/Visna (MVV), este deveria ser diagnosticado por outras técnicas virológicas. Daí utilizou-se um animal soropositivo pelo teste de Imunodifusão em Gel de Agarose, nativo da região Nordeste do Brasil, de onde se obteve o sangue que continha células infectadas e fez-se o cocultivo com células fibroblásticas susceptíveis a replicação viral. Os MVV obtidos a partir do cocultivo foram purificados e testados quanto a sua presença pelo teste de Microscopia eletrônica, quanto a visualização de monócitos infectados pela técnica de imunoperoxidase, pelo teste de ELISA onde testou-se o MVV nativo em comparação ao MVV padrão (cepa K1514) com lgG padrão, e pela técnica de eletroforese em gel de poliacrilamida com SDS (SDS-PAGE) para determinar as principais bandas protéicas que continha o vírus em relação a proteína padrão viral gp 135. Desta forma, em todas as técnicas desenvolvidas foram encontrados os valores mais expressivos como resultados, isto é, partícula viral característica; monócito infectado e evidenciado pela peroxidase, ELISA do MVV nativo condizente com MVV padrão e banda protéica semelhante. Assim, o MVV realmente está presente no rebanho ovino do Nordeste.