Memórias de práticas docentes no PROEJA: IFMA Campus São Luís Monte Castelo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ribeiro, Vânia Mondego
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82289
Resumo: <div style="">Estudo das práticas docentes, por meio de relatos de memórias de professores do Programa de Integração da Educação Profissional Técnica de Nível Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA), no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), Campus São Luís - Monte Castelo, acerca de suas práticas docentes nesse Programa, nos cursos integrados de Alimentos e Eletrotécnica, no período de 2007 a 2014. Focalizam-se, sobretudo, as memórias sobre a formação, os saberes e as práticas docentes que foram utilizadas para atuar na formação dos educandos no PROEJA. O referencial teórico foi desenvolvido principalmente pelas contribuições de autores como Portelli (1998) e Pollak (1989) que compreendem a memória como reinterpretação do passado. Ao estudar formação, saberes e prática docentes no PROEJA, fez-se uma revisão bibliográfica desses temas, com a participação de pesquisadores, mas, em especial, com os escritos de Tardif (2012), em função de sua compreensão ampliada sobre saberes docentes. As contribuições de Thompson (1998) sobre história oral, com entrevista temática, através de Alberti (2005) nos ajudaram a chegar aos discursos sobres práticas docentes de seis professores entrevistados no Programa. A pesquisa foi distribuída em seis capítulos. Os resultados da pesquisa em seu conjunto indicam que os professores não tiveram preparação específica para atuar no Programa e, assim, servem-se de saberes provenientes de várias aprendizagens. Reconhecemos que a memória é individual, social, compartilhada e estaria incompleta sem o conjunto que envolve indivíduo e sociedade; logo, é dinâmica e (re)avalia suas experiências. Pensando assim, os discursos indicaram que acontecimentos foram silenciados para preservar a memória institucional e, por consequência, a memória do grupo no sentido de manter a ordem e evitar conflitos no Programa. Neste novo lugar, não há um discurso comum, o que nos fez compreender que essas memórias estão em disputa.&nbsp;</div><div style="">Palavras-chave: Memória. Formação. Saberes. Práticas docentes</div>