A DESOSPITALIZAÇÃO DE IDOSOS: IMPACTOS DO PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR (PAD) ENTRE OS PACIENTES COM DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS INTERNADOS NO HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: SILVA, MARIA DO SOCORRO NOBRE VITORINO E
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=88911
Resumo: O envelhecimento populacional e o aumento da expectativa de vida trazem consequências econômicas e sociais. A prevalência de doenças crônicas n o transmissíveis é astante e ressiva entre os idosos e tem entre suas consequ ncias o maior tem o de erman ncia hos italar a recu era o mais lenta uma maior requ ncia de reinterna es e de invalide determinando, assim, custos mais elevados nos tratamentos de saúde deste segmento da população. Este estudo aborda o processo de desospitalização do idoso com doença crônica não transmissível, atendido em um hospital que possui uma unidade do Programa de Atendimento Domiciliar (PAD). O objetivo da pesquisa empreendida é compreender como o Programa de Atendimento Domiciliar desenvolvido no Hospital Geral de Fortaleza contribui para as Políticas Públicas de Saúde voltadas para desinstitucionalização do idoso. A metodologia empregada constituiu-se de pesquisa documental com analise dos relatórios gerenciais, no período dos anos 2011 e 2012, relativos aos pacientes idosos com doenças crônicas não transmissíveis internados no Hospital Geral de Fortaleza (HGF). Os dados foram processados e analisados em programa de base estatística e os resultados foram discutidos de acordo com as referências utilizadas. A principal conclusão a que se chegou foi a de que o Programa de Atendimento Domiciliar é importante para desospitalização do idoso com doença crônica não transmissível, no gerenciamento dos leitos hospitalares, na gestão eficiente de custos e no atendimento aos pacientes, cuidadores e familiares de forma humanizada e, consequentemente, na promoção da qualidade na gestão do cuidado. Para esse fim, é necessário um forte controle sobre os resultados, visando um aperfeiçoamento do programa, bem como uma rede integrada da atenção básica, serviço de urgência e hospital de referência, que dê suporte para a manutenção e permanência do paciente no domicílio. Não obstante, há questões que devem ser equacionadas, tais como: adequação do PAD vinculando as três instituições hospitalares de referência na cidade de Fortaleza (Hospital Waldemar Alcântara, Hospital César Cals e Hospital Geral de Fortaleza) para agilizar o atendimento, captação, manutenção e direcionamento destes pacientes.<br/>Palavras-chave: Idoso. Atendimento Domiciliar. Institucionalização e desinstitucionalização. Doença crônica não transmissível. Políticas públicas.