EFEITO DO TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE EM UM MODELO EXPERIMENTAL DA DOENÇA DE ALZHEIMER

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: FILHO, FRANCISCO SÉRGIO LOPES VASCONCELOS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83250
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A Doença de Alzheimer (DA) caracteriza-se pela neurodegeneração progressiva e irreversível decorrente de lesões moleculares decorrentes do acúmulo de placas neuríticas carregadas de &#946;-amiloide e emaranhados neurofibrilares causando perda progressiva da memória e das funções cognitivas. No entanto, o exercício físico tem demonstrado ser uma ferramenta não farmacológica promissora no tratamento da DA, reduzindo o risco de incidência ou retardando a progressão da doença. Portanto, o objetivo deste estudo foi identificar alterações comportamentais, neuroquímicas e histológicas no hipocampo de ratos induzidos ao Alzheimer submetidos ao treinamento intervalado de alta intensidade. Foram utilizados 40 ratos, machos, albinos Wistar. Incialmente os animais foram submetidos aos testes comportamentais para homogeneização dos grupos por padrão cognitivo. Os animais foram induzidos à DA através da infusão intrahipocampal de proteína &#946;-amiloide1-42. Passado o período de recuperação (sete dias), os animais realizaram novamente aos testes comportamentais. Os animais foram adaptados e em seguida submetidos ao teste de esforço máximo para determinar a intensidade de 80% da capacidade máxima. Então, iniciou-se o treinamento intervalado de alta intensidade crônico em esteira para ratos, que durou oito semanas. Ao final do treinamento os animais foram submetidos novamente aos testes comportamentais e eutanasiados para coleta do encéfalo (oito amostras de hipocampo de cada grupo para bioquímica e biologia molecular e duas amostras de encéfalo de cada grupo para histologia). O equilíbrio redox foi analisado através da atividade da superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e a concentração de malonildialdeído (MDA). Foi avaliada a expressão proteica de BDNF e TrkB através da técnica de Western Blot. Para observação de placas neuríticas foram realizados procedimentos histológicos com impregnação por prata. A infusão de &#946;-amiloide1-42 diminuiu a atividade locomotora, exploratória e a memória em curto prazo. Após oito semanas de treinamento observou-se aumento na atividade locomotora e exploratória, bem como melhora do aprendizado e memória. Esses efeitos foram acompanhados de aumento nas defesas antioxidantes, diminuição da peroxidação lipídica, aumento na expressão de BDNF e TrkB e diminuição da deposição das placas neuríticas. Conclui-se que o treinamento intervalado de alta intensidade pode ser utilizado como uma ferramenta não farmacológica no tratamento da Doença de Alzheimer.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Oligômeros de A&#946;. Doenças neurodegenerativas. BDNF. HIIT.</span></font></div>