Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Holanda, Luana Diógenes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=27544
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Este estudo analisa a percepção infantil de um ambiente diferenciado, o locus hospitalar, através dos referenciais da Psicologia Ambiental e da Representação Social. As diversas intervenções buscaram compreender como a criança hospitalizada percebe e interage com o meio ambiente hospitalar, considerando o fato de que as rotinas e características deste espaço são, na maioria das vezes, estranhas e invasivas para ela. O campo de pesquisa foi limitado as crianças internadas em um hospital infantil de referência no Estado do Ceará. A metodologia adotada consistiu de uma abordagem qualitativa com a aplicação de desenho livre, a um grupo distinto de trinta crianças, de primeira internação, de ambos os sexos e na faixa etária dos sete aos doze anos. A estas crianças foram oferecidos lápis e papel em branco, solicitando que cada uma desenhasse o hospital e, posteriormente, com base nesses desenhos, foram tomadas fotografias dos espaços mais representados. Sete fotografias foram selecionadas e apresentadas a cada criança para que as associassem com as faces caucasianas de raiva, medo, surpresa, nojo, alegria e tristeza, concebidas pelos estudos de Ekman (1990). Os resultados obtidos indicam que estas crianças relacionam ambientes lúdicos, isto é, locais preparados para o lazer, como a Cidade da Criança e a Sala de Recreação, com alegria, enquanto ambientes de tratamento, como a Emergência e a Sala de Exames, são associados ao medo. Estes resultados confirmam a hipótese inicial de que os espaços caracteristicamente hospitalares causam apreensão às crianças, pois, geralmente, não estão preparados para acolhe-las. Como decorrência deste trabalho, sugere-se que os hospitais infantis implementem características positivas em seus espaços, de modo a criar ambientes acolhedores que favoreçam o bem-estar da criança durante seu processo de hospitalização, propiciando a sua pronta recuperação. </span></font><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">Palavras-chave: Hospitalização Infantil, Percepção Ambiental, Psicologia Ambiental, Representação Social.</span></div> |