Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Correia, Maria Ivandimar Pereita |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=37252
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Resumo: |
O presente trabalho monografico analisa a violencia contra criancas e adolescentes a partir de situacoes vivenciadas na familia e na escola. Nesta analise, priorizou-se o contexto de violencia simbolica ou nao, marca da estrutura social capitalista, neoliberal na educacao, a partir das relacoes entre escola/familia/nucleo gestor/ comunidade. Faz-se necessario compreender a violencia dentro de um contexto historico, analisando nao so a vitima, mas tambem o vitimizador, figura bastante estereotipada, mas pouco estudada. Dessa forma, evita-se um julgamento amoral sobre os vitimizadores e as vitimas nao os colocando como culpados ou inocentes, entendendo-se, dessa forma, a complexidade do fenomeno violencia fisica contra a crianca relacionada a violencia mais ampla da sociedade. Consideramos relevante divulgar a problematica e conscientizar a sociedade sobre a pratica da violencia, esclarecendo que o bater, castigar os filhos nao e sinonimo de se garantir uma boa educacao, levando palestras a comunidade, elaborando acoes de prevencao repassando as informacoes sobre estatisticas e punicoes sofridas pelos agressores para que a cultura do bater como forma de educar seja diminuida a cada dia. Utilizou-se a pesquisa bibliografica e analise documental de relatorios de denuncias recebidas pelo Nucleo de Enfrentamento a Violencia Contra Criancas e Adolescentes. A realidade escolar tambem muito violenta em seus niveis simbolicos e psicologicos, afeta o desenvolvimento da crianca e do adolescente que busca a escola como refugio da violencia domestica. Muitas vezes, porem, a escola completa a violencia familiar. Os portadores de necessidades especiais se apresentam muito mais vitimizados pela discriminacao, pelo preconceito e falta de sensibilidade para com seus problemas. recomenda-se, portanto, a capacitacao profissional para que os trabalhadores sociais entendam toda a dificuldade da inclusao dessa populacao no dia-a-dia da escola, a organizacao e/ou dinamizacao de grupos de apoio as familias. |