Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Alves, Naiana Pacifico |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=111196
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Resumo: |
A pandemia de COVID-19 revelou fragilidades na saúde do trabalhador e na segurança do paciente. O presenteismo se tornou um fenômeno de crescente preocupação na área hospitalar. Objetivou-se investigar a associação entre a cultura de segurança do paciente e o presenteísmo entre trabalhadores de saúde no setor terciário. Trata-se de uma pesquisa transversal realizada em Hospital de referência em COVID-19 no Estado do Ceará. A população foi composta por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, e técnicos de enfermagem, laboratório, radiologia e farmácia. Os critérios de inclusão foram: ter atuação mínima de um mês no setor e carga horária mínima de 20 horas semanais. Foram excluídos os trabalhadores afastados por qualquer motivo no período em que os dados foram coletados. A coleta de dados ocorreu de julho a outubro de 2022 por meio de um questionário semiestruturado para caracterização sociolaboral e de saúde; e dos instrumentos Safety Attitudes Questionnaire (SAQ) e Stanford Presenteeism Scale (SPS-6). Para análise de associação do presenteísmo com as variáveis sociolaborais e perfil de saúde, utilizou-se o teste t de Student e de variância de uma via (ANOVA-One Way). Para a correlação do presenteismo e da cultura de segurança foi utilizado o teste de Sperman e a análise de regressão linear simples (método forward). O estudo respeitou as resoluções do Conselho Nacional de Saúde CNS nº 466 de 2012, nº 510 de 2016 e a carta circular nº 1 / 2021. A pesquisa obteve aprovação dos comitês de ética da Universidade e do Hospital participante. Participaram do estudo 152 profissionais. Houve predomínio do sexo feminino (65,8%), com média de 32 anos (DP=8,59), sem filhos (68,4%), da Enfermagem (55,3%) e sem comorbidades prévias (74,4%) ou adquiridas (87,5%). 85 (55,93%) profissionais apresentaram diminuição da produtividade por problemas de saúde. Houve associação significativa entre a dimensão da escala de presenteismo Trabalho finalizado e as variáveis comorbidade prévia (p < 0,012), afastamento por adoecimento (p < 0,004) e uso de medicamentos (p < 0,003). As duas últimas variáveis associadas também com a dimensão Distração evitada. A avaliação da cultura de segurança apresentou pontuação média de 67. Apenas o domínio reconhecimento do estresse apresentou percentual superior a 75. Identificou-se associação entre presenteísmo e cultura de segurança do paciente nos domínios Satisfação no trabalho e Reconhecimento do estresse. |