Desenvolvimento de protótipo de aplicativo móvel de telenfermagem

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: LIMA, MAGDA FABIANA DE AMARAL PEREIRA
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
• Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=116942

Uma vez que a população se encaminha para hábitos de vida digital e facilidades irreversíveis, os aplicativos móveis possuem características que os colocam no cotidiano das pessoas e podem propiciar impulso no campo da Enfermagem. Quando desenvolvidos de forma referenciada e validada com rigor metodológico, podem consistir em ferramentas versáteis de educação em saúde, monitoramento síncrono de pacientes, consultoria entre pares, avaliação interprofissional com a participação do usuário/paciente, consulta síncrona baseada no Processo de Enfermagem (PE), e/ou de acolhimento da demanda espontânea, ou seja, para telenfermagem. Portanto, a presente pesquisa metodológica objetivou desenvolver protótipo de aplicativo móvel para telenfermagem. Possui Certificado de Apresentação de Apreciação Ética (CAAE) nº 68704023.0.0000.5534 e foi delineada pelas seguintes fases: mapeamento de aplicativos móveis com validade para a área de enfermagem/telenfermagem, avaliados por juízes enfermeiros; construção do aplicativo estático; avaliação de conteúdo e aparência por 30 juízes. O mapeamento ocorreu na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e em quatro bases de dados – PubMed, Cochrane, Scopus, Cumulative Index to Nursing & Allied Health Literature (CINAHL), nas quais foram encontrados 69 estudos, de 2012 a 2024, porém, nenhum com proposta semelhante à do presente estudo. Sequencialmente, foi construído protótipo de aplicativo, denominado eNUR (1.0.0), com 60 telas estáticas de alta fidelidade, ancorado nas seguintes bases conceituais: Modelo Prescritivo de Processo de Software Evolucionário, conceito de telenfermagem proposto pelo Conselho Federal de Enfermagem do Brasil, Teoria das Relações Interpessoais de Peplau e leis da psicologia aplicada à UX (Jakob, Fitts, Hicks, Tesler e Efeito Estética-Usabilidade). Por fim, foi averiguada evidência de validade de conteúdo e aparência do eNUR (1.0.0), acolhidas as sugestões dos juízes e realizadas alterações sem quebra do protótipo, mudança estrutural ou funcional (versão 1.1.12). A avaliação global para concordância (Likert 4-5) aos atributos se deu para 96% dos juízes e os Índices de Validade de Conteúdo de cada item (I-IVC) superaram o ponto de corte (0,8) estabelecido pelo estudo. Portanto, o eNUR demonstrou satisfatório escore de validade de conteúdo e aparência já na versão 1.0.0.