O Romance Iracema e o turismo em Fortaleza-Ceará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: MELO, GEOVANA BRANDÃO DE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=110191
Resumo: As motivações que levam à recorrentes comemorações ao escritor José de Alencar e sua obra Iracema no município de Fortaleza (CE) culminaram com o título deste ícone da cidade, tornando-a musa do patrimônio literário cultural edificado e imaterial, objeto de estudos desta pesquisa. O romance Iracema aproxima duas áreas interdisciplinares na investigação em turismo literário: a Geografia e a Literatura. Desde a publicação da obra em 1865, tem-se estabelecido conexões com a produção literária local e o turismo. Em que medida o romance Iracema fomenta turismo literário em Fortaleza? O objetivo da pesquisa é investigar o potencial turístico literário da cidade de Fortaleza a partir da relação que o romance Iracema exerce com os elementos da cotidianidade, presentes no imaginário e como parte da estrutura paisagística da cidade. A análise das publicações Botânica Cearense na obra de Alencar e Caminhos de Iracema (1976), de Raimundo Girão e do artigo A Literatura como Incentivo ao Turismo: um olhar sobre o Ceará foram o ponto de partida da investigação, realizada através de pesquisa bibliográfica, histórica e documental, que possibilitaram a coleta e a análise dos dados. Concluiu-se que existe turismo literário em Fortaleza, ainda que pouco desenvolvido, com amplo potencial a ser explorado para desenvolver a atividade turística literária na cidade, campo trilhado por artistas, poetas e intelectuais cearenses que produziram discursos que cantam a cidade, e criaram imagens e imaginários ao moldar a urbe com seus textos amorosos, reveladores de paisagens, construtores de afetos e geradores de espaços, à espera da exploração pelos setores da cultura e do turismo.