Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Barros, Sheila Maria Vasconcelos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=42154
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Resumo: |
Manchas brancas e/ou opacas não fluoróticas devido a hipomineralização do esmalte do primeiro molar permanente podem se estabelecer do nascimento ao terceiro ano de vida, predispondo o referido dente à doença cárie. A perda precoce do primeiro molar é um fator importante para o desenvolvimento posterior da maloclusão. Neste trabalho, estudou-se a associação entre infecções ocorridas na infância e a presença de outros fatores e a ocorrência de manchas brancas e/ou opacas não fluoróticas do primeiro molar permanente em crianças de 5 a 13 anos de idade. Foi realizado exame odontológico de crianças de uma escola da cidade de Fortaleza, registrando-se a presença de cáries em todos os dentes e a localização das referidas manchas no primeiro molar permanente. Os fatores de risco para os avaliados foram: i) condição socioeconômica das mães (posse de bens, escolaridade e atividade); ii) o sexo, a idade, o peso ao nascer, a idade gestacional da criança e a prática de amamentação da criança; iii) ocorrência de pneumonia, bronquite, asma, falta de ar, crise de garganta, infecção urinária, diarréia, catapora, e febre elevada na criança, do nascimento aos 3 anos de idade da criança. Numa amostra de 150 crianças, foi observada uma prevalência de 46,5% delas com manchas brancas e/ou opacas no primeiro molar permanente. Nessas crianças, 50,7% das manchas estavam localizadas na ponta das cúspides, indicando que o agente agressor atuou logo após o nascimento. Com relação aos fatores associados à ocorrência de manchas, foi observado que, depois de se considerarem os demais fatores, a ocorrência de manchas foi 3,3 (Odds ratio=3,3; IC 95%: 1,21-9,51) vezes maior entre as crianças que apresentaram febre elevada, e 2,6 (Odds ratio=2,6; IC 95%:1,02-6,85) vezes maior entre aquelas que tiveram bronquite e/ou asma e/ou "falta de ar". Esses resultados fornecem evidências de que a ocorrência de infecções nos primeiros anos de vida da criança compromete a formação do esmalte do primeiro molar permanente. Palavras-chave: primeiro molar permanente, crianças, manchas brancas e/ou opacas não fluoróticas, infecções, hipomineralização. |