Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Maia, Débora Castelo Branco de Souza Collares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=58374
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Resumo: |
<span style="font-style: normal;">As calopsitas (</span><em>Nymphicus hollandicus</em>) representam a segunda espécie de psitaciforme mais criada no mundo como animal de estimação, sendo, comumente, mantidas em íntimo contato com humanos. O presente trabalho teve como objetivos caracterizar a microbiota por leveduras do trato gastrintestinal de calopsitas e estabelecer o perfil de sensibilidade antifúngica <em>in vitro</em> e avaliar a produção de fosfolipase para os isolados de <em>Candida</em> spp. Para tanto, foram avaliadas 60 calopsitas, da cidade de Fortaleza. A colheita de material da cavidade oral e da cloaca foi realizada com auxílio de <em>swabs</em> e a do inglúvio se deu por meio da lavagem com solução salina estéril. As fezes foram coletadas do ambiente com auxílio de espátulas. O material foi semeado em ágar YEPD (extrato de levedura peptona dextrose) acrescido de cloranfenicol (0,5 g/L) e ágar semente de níger. A identificação das espécies baseou-se nas características micromorfólogicas e bioquímicas. Ademais, 39 isolados de <i>C. albicans</i>; 12 de <em>C. tropicalis</em>; 07 de <em>C. parapsilosis</em> e 01 de <em>C. krusei</em> foram submetidos ao teste de microdiluição em caldo, frente a anfotericina B, itraconazol e fluconazol, segundo metodologia padronizada pelo <em>Clinical Laboratory Standards Institute</em> (documento M27-A2), e ao teste de produção de fosfolipase, em ágar gema de ovo. O teste qui-quadrado de Pearson foi utilizado para analisar as distribuições de freqüência, dentre as categorias estudadas. Observou-se o crescimento de leveduras em 65% das aves, considerando pelo menos um sítio anatômico, e 64,28% das amostras de fezes. A cavidade oral (53,33%) e o inglúvio (58,33%) foram os sítios com maior prevalência e maior número de isolados. Obtiveram-se 120 isolados, pertencentes a treze espécies, sendo <em>Candida albicans</em> (32,5%) a mais prevalente, seguida de <em>C. tropicalis</em> (20%) e T<em>richosporon asteroides</em> (12,5%). Todos os isolados testados foram sensíveis a anfotericina B (CIM=0,25 a 1 µg/mL). Para itraconazol e fluconazol as CIMs foram de 0,03125 a ≥16 µg/mL e 0,5 a ≥64 µg/mL, respectivamente. Quatorze (35,89%) e quatro (10,26%) isolados de C. albicans mostraram-se resistentes ao itraconazol e ao fluconazol, respectivamente. Quanto à produção de fosfolipase, todos os isolados de <i>C. albicans</i> foram positivos, enquanto que somente 40% dos isolados de <em>Candida não-albicans</em> apresentaram atividade enzimática. Em suma, as calopsitas albergam leveduras potencialmente patogênicas no trato gastrintestinal, pertencentes à microbiota, com ênfase para<em> C. albicans</em>, considerando-se o fenômeno de resistência aos azólicos testados, apresentado por alguns isolados, e a elevada produção de fosfolipase. Palavras-chave: <em>Nymphicus hollandicus</em>. Microbiota por leveduras. <em>Candida</em> spp. Fosfolipase. Sensibilidade a antifúngicos. |