Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Francisco Antonio Araujo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=103792
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Resumo: |
As estenoses biliares benignas (EBB) estão entre as complicações mais comuns no pós-operatório de pacientes que realizam transplante hepático ortotópico. Com o crescente número de transplantes hepáticos realizados nos grandes hospitais terciários e centros de referência, como o HGF (Hospital Geral de Fortaleza), espera-se que as complicações aumentem proporcionalmente, incluindo as EBB. Nesse contexto, espera-se que esses centros de referência também consigam absorver a demanda crescente de complicações a fim de tratá-las de forma eficaz e em tempo hábil. No HGF, o Setor de Endoscopia Digestiva é centro de referência do Estado do Ceará que absorve parte dessa demanda das EBB pós-transplante hepático. Todo o tratamento é mantido financeiramente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e essa terapia conta com a aposição de múltiplas próteses plásticas para a dilatação da estenose biliar, em um número variável de sessões, que podem chegar até 9 sessões de CPRE a fim de atingir o sucesso terapêutico. A terapêutica das EBB com a prótese metálica recoberta autoexpansível ancorada não é rotina no Setor de Endoscopia do HGF, pelo fato de a terapêutica ser relativamente recente e pelo alto custo da prótese. Na literatura, observamos que o número de sessões para o alvo terapêutico utilizando as próteses metálicas é menor comparado ao tratamento com as próteses plásticas. Na busca de novas alternativas de bom custo-benefício para o SUS, realizamos esse estudo com o objetivo de avaliar e comparar o custo total da terapia das EBBs com próteses plásticas e com as próteses metálicas. Após a mudança dos valores da Tabela SUS através da Portaria nº 3.728, os custos totais do SUS são equivalentes no tratamento com prótese metálica ancorada, comparados aos custos do tratamento das múltiplas próteses plásticas (considerando moda de 4 CPREs neste último). CONCLUSÃO: Esse estudo sugere que, caso o número de CPREs no tratamento com as próteses plásticas ultrapasse 4 procedimentos, o custo total do tratamento com a prótese metálica é menor, tornando-se, nessa circunstância, método terapêutico de melhor custo-benefício para o SUS. Além disso, em tempos de pandemia, devemos encorajar técnicas eficazes com menor número possível de intervenções, diminuindo os riscos de contaminação hospitalar pelo novo coronavírus |