Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
SANTIAGO, FRED RIBEIRO |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83016
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Philodryas nattereri Steindachner, 1870 é uma espécie encontrada na região da caatinga do nordeste do Brasil. Essas serpentes apresentam uma glândula de Duvernoy bem desenvolvida, conectada a um dente sulcado posterior (dentição opistóglifa), especializado para a inoculação de toxinas. Na literatura, observa-se pouca investigação quanto aos venenos de serpentes opistóglifas. O objetivo do trabalho foi caracterizar histologicamente a glândula de Duvernoy e estudar as alterações morfofuncionais e histopatológicas em diversos órgãos e tecidos após a inoculação do veneno total da serpente Philodryas nattereri em ratos. Para a caracterização histológica da glândula de Duvernoy foram utilizados quatro pares de glândulas de animais oriundos de projetos de pesquisa em história natural e distribuição da herpetofauna, tombadas e depositadas na Coleção Herpetológica do Núcleo Regional de Ofiologia da UFC (NUROF- UFC). Após a extração, as glândulas de Duvernoy foram coradas em hematoxilina-eosina e para o estudo histoquímico utilizou-se o PAS (Ácido Periódico de Schiff), PAS + Amilase Salivar e Azul de Toluidina. As fotomicrografias revelaram uma glândula revestida por uma cápsula de tecido conjuntivo denso que emitia septos e dividia a glândula em lóbulos. Cada lóbulo continha túbulos secretores formados por células serosas, indicando a produção de proteínas como enzimas. Foram observadas células mucosas no ducto excretor, o que pode estar relacionado à produção de glicoproteínas. Um pool de veneno da serpente P.nattereri foi obtido após uma série de extrações no serpentário do NUROF-UFC. 2 horas após a inoculação do veneno por via intraperitoneal em diferentes grupos de ratos e utilizando diferentes concentrações (0.5, 0.7 e 0.9 mg), os animais foram eutanasiados e fragmentos de fígado, pulmões, coração e rins foram retirados e processados histologicamente. As lâminas confeccionadas foram coradas com hematoxilina e eosina e os cortes de 5μm examinados em microscopia de luz. Foram observadas zonas hemorrágicas na pele e na musculatura abdominal, a presença de eritrócitos em abundância nos espaços alveolares e congestão pulmonar, citoplasma hipereosinofílico em células do músculo cardíaco, hemorragia no fígado com dilatação dos sinusóides e congestão em túbulos contorcidos proximais e distais em rins. Concluimos que o veneno foi capaz de causar alterações morfofuncionais em órgãos e tecidos de ratos, sendo dose dependente. Nos animais do grupo controle não foram evidenciadas alterações histopatológicas significativas. A glândula de Duvernoy da serpente Philodryas nattereri enquadrou-se na segunda categoria descrita por TAUB (1967).</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">PALAVRAS CHAVE : Dipsadidade. Opistóglifa. Histopatologia. Glândula de Duvernoy.<span style="white-space:pre"> </span></span></font></div> |