Cultura Organizacional em Saude: Padroes Culturais em Emergencias Hospitalares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1995
Autor(a) principal: Forte, Benedita Pessoa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=7336
Resumo: O estudo sobre cultura organizacional em saude procura definir os padroes culturais que norteiam os servicos de emergencias hospitalares por considerar que nos dias atuais, e no contidiano das organizacoes de saude, as intervencoes de problemas de saude que antes tinham suas origens na biopatologia e agora ocorrem mais frequentemente por violencia. Numa abordagem metodologica do tipo quanto/qualitativo, procurou-se tratar o objeto do estudo com postura teorico-pratica sob uma visao etnografica junto as subculturas dos grupos profissionais. No aspecto antropologico analisou-se a influencia do pensamento administrativo junto as acoes de saude. Buscou-se tambem as bases teoricas do conhecimento cientifico acerca da cultura organizacional e sua importancia como apoio ao bom desempenho da assistencia ao cliente. Partindo-se da hipotese da existencia de padroes culturais resultantes das condicoes em que os grupos tem de lidar com valores, habitos, acoes, estas acoes ao se tornarem padroes, podem criar e modificar a imagem interna e externa de uma organizacao. Tomou-se como base a analise dos fatos sociais observados, citados e historiados como elementos da formacao da cultura que interfere no ato assistencial. Na analise feita atraves das faas e observacoes de oito categorias selecionadas como unidades de problemas, verificou-se a existencia de padroes culturais com efeitos positivos e negativos para a funcionalidade do servico. Entre as categorias que apresentaram os maiores riscos de disfuncao relacionam-se a automacao, a comunicacao, o status, o poder e a assistencia. Os problemas evidenciam a formacao de estereotipos obsessivos na cultura dos servicos de saude, capaz de prejudicar o sucesso da assistencia. Conclui-se que ha necessidade de mudancas de habitos, e nao da cultura das organizacoes, visto que na sua essencia ainda existem profissionais que solicitam melhoria atraves da auto-critica. Esta presente o compromisso etico de gostar de ser profissional de saude e de compreender os valores que a cultura interpreta para o desempenho funcional da organizacao.