O mito do gênesis e da horda primitiva e a evolução psicossocial do relacionamento conjugal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Marques, Andréa Maria de Senna
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=27565
Resumo: <div style=""><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Este trabalho teve como objetivo identificar fatores de ordem subjetiva e social responsáveis pela insatisfação dos casais, no relacionamento conjugal e a possível influência dos mitos como referências simbólicas. Os mitos configuraram uma maneira de explicar o Cosmo e as origens da humanidade e também desempenharam importante papel de coesão na sociedade. Apresenta o trabalho uma reflexão sobre os mitos do Gênesis e da Horda primitiva, e uma análise sobre as transformações que se processaram no relacionamento conjugal, na sexualidade e nas relações de gênero sob o impacto das mudanças sociais e econômicas e da revolução sexual. A metodologia privilegiou a investigação sócio-construcionista, preocupada com a explicação dos processos através das quais OS indivíduos interpretam ou contextualizam, não apenas o mundo em que vivem, mas a si mesmos. A pesquisa empírica investigou as mudanças que têm sido vivenciadas pelos casais, através de entrevistas semi-estruturadas. Os resultados confirmaram a existência de uma norma masculina presente nos mitos e cristalizada através da história social dos seres humanos em nível subjetivo. Os dados revelaram que os mitos continuam sendo forte referência cultural, perpassando o inconsciente dos seres, manifestam- se e atuam através do pensar e do agir, tanto do homem quanto da mulher, uma vez que, a despeito das mudanças acontecidas no último século e das aspirações igualitárias pretendidas pela mulher, foi possível observar que, na atualidade, não houve transformações tão significativas em relação aos anseios que, há séculos, preponderam no sentir e no desejar dos casais, relativamente às aspirações de gênero e da sexualidade. A heterogeneidade de discurso dos casais destaca que, apesar das novas formas de expressar e viver a subjetividade, homens e mulheres ainda não se libertaram dos valores e sentimentos internalizados e persiste a influência dos mitos.&nbsp;</span></font><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">Palavras-chave: relacionamento conjugal, insatisfação, sociedade, subjetividade, mito.</span></div></div>