O protagonismo familiar e os modos de inclusão de crianças portadoras de TEA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rachid Filho, Nazir
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=96060
Resumo: <div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt;">Compreendendo a complexidade que se vivencia a partir do diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA), e de todos os desafios interpostos por este, a presente pesquisa tem como objetivo investigar as estratégias de inclusão desenvolvida pelas famílias que possam influenciar no desenvolvimento de crianças com transtorno do espectro do autismo através de uma leitura analítica, filosófica, social e psicológica deste cenário. Como procedimento metodológico, desenvolveuse um estudo de dois casos no Centro de Reabilitação do Amapá (CREAP). Para a coleta dos dados, realizamos entrevistas, observação participante e análise de prontuário. A partir das técnicas de pesquisa delimitei a abordagem teórica na qual aprofundei a discussão e o debate sobre o papel da família nos processos de enfrentamento das questões que se relacionam com o TEA, juntamente com um conjunto de reflexões a respeito da necessidade de elaborar novas estruturas e dinâmicas para que os arranjos familiares estejam adequados ao universo de peculiaridades que o membro com TEA irá trazer para o seio familiar. Somado a isso, coloca-se como intento da investigação descrever o itinerário terapêutico vivenciado pelos pais no desenho do diagnóstico situado no TEA, assim como identificar os padrões de funcionamento e crenças familiares que influenciam o tratamento de crianças com TEA, e apontar e descrever as estratégias de inclusão utilizadas pela família no processo de desenvolvimento de crianças com TEA. Nisso se atrela também um breve conjunto de considerações a respeito das atuais políticas públicas do Sistema Único de Saúde (SUS) voltadas para o Transtorno do Espectro Autista e também a respeito de como se dá o conjunto de políticas, na realidade amapaense, que têm como destaque o cuidado institucional de quem possui o transtorno em estudo, apontando as incipiências destas e quais as suas limitações. Com base nesse campo investigativo, delimita-se como conclusão de que o percurso do cuidado familiar é fundamental para o desenvolvimento de instrumentos que permitam o avanço no tratamento da criança com TEA, a partir do entendimento de que é na estrutura familiar se enraízam as primeiras visões de mundo e é o ambiente no qual se fortalecem laços de afeto e cuidado. Palavras-chave: Protagonismo familiar. Transtorno do Espectro Autista. Políticas Públicas. Psicologia.</span></div>