Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Tavares, Jacqueline Amorim |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=14923
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Resumo: |
Com base na Teoria Polifonica da Enunciacao (Doucrot, 1987), investigamos a compreensao de leitura de um texto em lingua francesa no que diz respeito a identificacao de locutores e enunciadores e, atraves destes, a compreensao da orientacao argumentativa do texto. Visando estes objetivos, hipotetizamos que os alunos:a) tem facilidade de identificar os locutores;b) tem dificuldade de identificar os enunciadores e;c) tem dificuldade de perceber a orientacao argumentativa do texto atraves da presenca dos locutores e enunciadores. A amostra se constitui de alunos da Universidade Estadual do Ceara (UECE) que cursavam os tres ultimos semestres - 7°,8° e 9° de lingua francesa. Os dados foram obtidos atravez da leitura de um texto jornalistico frances acompanhado de um questionario que visava detectar a compreensao dessas fontes de enunciacao. A analise das respostas nos revelou que os alunos nao costumam fazer uma leitura em que se busca as formas de manifestacao do sujeito. Assim, eles identificaram com mais facilidade os locutores e os enunciadores quando alertados para sua existencia, bem como perceberam melhor a orientacao argumentativa estabelecida por estas figuras enunciativas, quando feita de forma explicita, o que confirma, em parte, nossas hipoteses. Desse modo, os alunos identificaram os locutores L e L1 com certa facilidade, mas, inicialmente nao perceberam a presenca do locutor enquanto pessoa do mundo (X). por outro lado, a identificacao dos enunciadores, ao contrario do que esperavamos, nao causou maiores problemas. Já a orientacao argumentativa do texto nao foi facilmente percebida. Os alunos, em sua maioria, nao perceberam a funcao do X e de L1 no discurso de L. os dados apontados para a lacuna da instrucao escolar, responsavel, em parte, por um ensino mais literal do que interpretativo da leitura, onde a enfase recai sobre os aspectos explicitos do texto. |