Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Lucena, Luana de Melo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=108333
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Resumo: |
<font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Atualmente, a denúncia da violência simbólica e física sofrida pelas mulheres, a crítica ao sistema patriarcal, bem como a luta por uma igualdade de gênero vêm alcançando um novo espaço de comunicação as redes sociais online. A rede social Facebook passa a ser um importante veículo, através da criação de Páginas que produzem postagens que não só servem de divulgação, mas também de um novo espaço minimamente democrático que possibilita enfrentamentos sobre os temas que envolvem a luta do movimento feminista, dentro e fora da rede. É possível notar a recorrência da manifestação do fenômeno da linguagem ironia nas postagens em rede como uma estratégia linguística-discursiva para criticar as relações desiguais de poder entre os gêneros e a construção de um discurso feminista na rede social Facebook. Pretendemos nesse trabalho analisar a ação política da ironia em postagens de três Páginas do Facebook: Moça, você é machista; Feminismo sem Demagogia o Original; e Diários de uma feminista, tendo por objetivo compreender de que forma a ironia se manifesta enquanto ação política para o feminismo, como se contrapõe aos valores expressos por discursos anteriores, apresentando, portanto, uma dimensão crítica e ideológica-valorativa. Para a análise, tomaremos como base o pensamento de Lévy (1990), no que se refere à cibercultura e às relações entre o virtual e o real, associadas às perspectivas de gênero de Butler (2010) somadas aos estudos de ironia de Brait (2008) e Hutcheon (2000). No percurso analítico, levou-se em conta a relação dos enunciados imagéticos e verbais das postagens a partir de uma perspectiva da ironia como argumentação indireta, de contradiscurso, interdiscursiva e subversiva, relação construtora de um discurso feminista em rede, capaz de modificar de maneira linguística-discursiva o que as pessoas pensam sobre gênero.</span></font> |