Biossensor eletroquímico para viroses a partir de técnicas moleculares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Souza, Elaine Virgínia Martins de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=70611
Resumo: Os vírus são micro-organismos que podem causar doenças. O vírus da dengue (DENV) apresenta 4 sorotipos relacionados que se caracteriza por um estado febril, ou pode progredir para a dengue hemorrágica caracterizada por manifestações como a síndrome hemorrágica de choque na dengue. Outro vírus causador de doença em humanos, o papilomavírus humano (HPV) é a maior causa antecedente de câncer cervical. Estima-se que em 2010 tenham ocorrido 18.430 casos novos de doença invasiva, sendo o segundo tumor mais frequente nas mulheres brasileiras. Devido à importância do diagnóstico precoce é necessário o desenvolvimento de um procedimento para a detecção direta dos ácidos nucléicos virais presente na amostra biológica. Os biossensores baseados em ácidos nucléicos são dispositivos capazes de detectar material biológico em tempo real através da hibridização. Os transdutores eletroquímicos são mais usados para detectar o evento de hibridização de ácidos nucléicos, devido à sua alta sensibilidade, pequena dimensão, baixo custo, compatibilidade com a tecnologia de microfabricação e portabilidade. Os métodos eletroquímicos apresentam sensibilidade baseado na oxidação direta (catalisada por bases de ácidos nucléicos), bem como nas reações redox de moléculas eletroativas como o azul de metileno (detecção indireta). A imobilização foi por adsorção dos oligonucleotídeos relacionados com o vírus da dengue tipo 1 e HPV 16 em lápis grafite ativado. A hibridização entre a sonda e o alvo foi investigada através de oxidação da guanina (dengue tipo 1) e redução do azul de metileno (HPV 16) por voltametria de pulso diferencial (DPV). O eletrodo de trabalho foi ativado pela aplicação de um potencial de 1,8 V por 5 min, e a sonda imobilizada sobre o eletrodo ativado pela aplicação de 0,5 V por 5 min. A concentração de 1 µM (dengue tipo 1) e 8 µM (HPV 16) foi estabelecida como ideal para a imobilização da sonda. Para a dengue, o alvo pôde ser quantificado em uma escala 1-40 nM com boa linearidade e limite de detecção de 0,92 nM utilizando 3 minutos. Enquanto que para o HPV a detecção limite do alvo foi de 1,49 nM utilizando 15 minutos. A especificidade do biossensor eletroquímico foi testada usando seqüências não complementares. Palavras-chave: Vírus da Dengue, HPV, Biossensor de ácido nucléico, Transdutores eletroquímicos e Detecção por hibridização.