Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Célida Juliana de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=47174
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Resumo: |
Os idosos constituem uma clientela que requer constante atenção da enfermagem por ser uma parcela populacional em crescimento demográfico intenso e suas características de saúde peculiares. O objetivo foi avaliar idosos em tratamento anti-hipertensivo com vistas a posteriormente subsidiar o cuidado de Enfermagem a esse grupo. O estudo foi do tipo descritivo, transversal, com natureza quantitativa, realizado junto a um grupo de idosos vinculado à Secretaria de Assistência Social e à Secretaria de Saúde do município de Fortaleza/Ceará. A amostra foi constituída por 54 idosos, de ambos o sexos, que estavam em tratamento farmacológico para hipertensão arterial. A coleta de dados se deu entre agosto e setembro de 2007 onde foi instituído um formulário de identificação geral do idoso e de seu tratamento, além de aplicada uma escala para avaliação da adesão terapêutica e calculado o risco coronariano. Foram realizadas análises descritivas e estatísticas dos dados obtidos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará, sob o protocolo No 07290341-4. As características sócio-demográficas prevalentes foram: sexo feminino (74,1%); faixa etária entre 70 e 79 anos (48,1%); casados (50%); escolaridade inferior a oito anos de estudos (46,3%); renda mensal de um salário mínimo (51,9%). Quanto às características clínicas teve-se: idosos com sobrepeso (44,4%); circunferência abdominal aumentada (74,1%); presença de valores não controlados da pressão arterial entre 22 e 25%; tratamento farmacológico monoterápico em 50% dos idosos, com uso principal de hidroclorotiazida e captopril; presença de reações adversas aos anti-hipertensivos em 64,8% dos idosos (principalmente poliúria, tosse seca e boca seca). O risco coronariano prevalente foi o moderado (55%) e o grau de não-adesão terapêutica verificado foi a não-adesão leve (59%). Houve associação estatística entre o sexo masculino e maior risco coronariano (p=0,008), não realização de atividades físicas com menor adesão (p=0,000), não-adesão moderada com maior risco coronariano (p=0,023), valores elevados da PA sistólica com maior risco coronariano (p1 = 0,020; p2 = 0,028; p3 = 0,019) e menor adesão (p1 = 0,000; p2 = 0,008; p3 = 0,000), e os valores elevados da pressão diastólica com menor adesão terapêutica (p1 = 0,007; p3 = 0,046). Conclui-se que, apesar dos idosos mostrarem-se com estado de saúde cardiovascular regular, muito pode ser feito pela enfermagem para ampliar seu cuidado. O enfermeiro deve elaborar estratégias para incentivar o idoso a se sentir co-responsável por seu tratamento, mantendo hábitos de vida saudáveis, além de auxiliá-lo a melhorar alguns aspectos de saúde deficitários, visando minorar complicações decorrentes de reações adversas medicamentosas e, com isso, melhorar sua adesão à terapêutica instituída, intervindo nos fatores de risco modificáveis de desenvolvimento de doenças cárdio-cerebrovasculares, reduzindo a morbi-mortalidade dos idosos. Palavras Chave: Enfermagem; Idosos; Hipertensão; Anti-hipertensivos. |