Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Cavalcante Junior, Francisco dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=72032
|
Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O glicerol é o principal subproduto gerado na produção de biodiesel. Sua geração representa </span></font><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">10% do volume de biodiesel obtido no processo. Em 2011, o glicerol co-gerado pela indústria </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">do biodiesel foi de aproximadamente 264 milhões de litros, sendo o consumo médio anual </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">de aproximadamente 11 milhões de litros. Este excedente é muitas vezes descartado de forma </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">inadequada na natureza, sem qualquer tratamento, ocasionando problemas ambientais. A combustão </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">é considerada como uma das rotas mais promissoras no descarte desta substância, devido </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">à possibilidade da sua aplicação direta e em grande escala. Entretanto é preciso caracterizar e </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">quantificar as emissões de poluentes como CO, CO2, NOx, particulados e acroleína, pois estes </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">são agressivos ao meio ambiente e à saúde humana. Foram realizadas comparações entre as </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">emissões de glicerol bruto e glicerina, a fim de determinar quais dos dois apresentam melhores </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">características combustíveis. Os ensaios experimentais foram realizados em um forno simples, </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">desenvolvido especialmente para realização da combustão assistida do glicerol. Tanto o glicerol </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">bruto como a glicerina foram inseridos na região de combustão através de um sistema de alimentação </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">por gravidade, isto é, o tanque contendo está substância, ficava localizado acima do </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">forno, sendo seu escoamento realizado através da força gravitacional. O glicerol bruto e a glicerina </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">antes de chegarem na região de combustão, passavam pelo processo de pré-aquecimento, </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">onde mudavam de fase (do estado líquido para vapor), este fato permitiu uma melhor mistura </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">entre o combustível e o oxigênio do ar, proporcionando uma combustão mais completa, com </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">as emissões de CO2 dentro das adotadas pelas indústrias. Foi verificado um comportamento </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">diferenciado nas emissões de NOx na combustão dos dois combustíveis; na combustão do glicerol </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">bruto houve uma redução nas emissões deste poluente quando comparado as emissões </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">provenientes da combustão do GLP, enquanto que, na combustão da glicerina este poluente </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">sofreu um pequeno acréscimo. Outra diferença detectada na combustão destas substâncias foi </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">à formação de resíduos sólidos no interior do forno, sendo observada a deposição de sais no </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">interior do forno na combustão do glicerol, além do entupimento do duto condutor de glicerol, </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">pois ao evaporar, parte dos sais ficam depositados nas paredes internas do duto, já com a glicerina </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">não houve a formação de resíduos nem no interior do forno nem no duto condutor. Com </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">os resultados obtidos na atividade experimental, a glicerina apresentou melhores características </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">combustíveis que o glicerol bruto. Este fato está relacionado com a presença de impurezas na </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">composição do glicerol bruto. </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">Palavras chave: Glicerol, Glicerina, Combustão, Emissões de poluentes. </span></div> |