Avanços e retrocessos da gestão social para gestão estratégica de ONGS em Fortaleza: um estudo multicaso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Leopoldino, Christianne Melo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=70081
Resumo: Os anos 90 (noventa) foram marcados pela estruturação de ações a partir de redes associativas, compostas por atores coletivos remanescentes de movimentos sociais dos anos 80 (oitenta). Estas ações estruturadas formaram, dentre muitos outros movimentos, as Organizações Não Governamentais (ONGS). Estes organismos constituíram-se nos mais variados tipos, entre as quais os que são formados por entidades de classes que apóiam os setores populares, entidades voltadas para a população. Apesar da proposta de apoio aos setores populares e dos benéficos gerados por essas ações estruturadas, surgiu uma questão neste contexto, que norteou a pesquisa: Que mudanças ocorreram nas estruturas de gestão e perspectivas de sustentabilidade nas ONGS que trabalham no setor de saúde da cidade de Fortaleza a partir dos anos 90 (noventa)? A pesquisa procurou identificar as atuais práticas de gestão e as mudanças que elas ocasionaram gerando uma transição de uma gestão social para uma gestão estratégica ocorridas nos últimos anos em duas ONGS do setor de saúde da cidade de Fortaleza. A importância do estudo está na atualidade do tema, e, na contribuição que pode dar aos gestores de ONGS no sentido de levá-los a reflexão sobre a importância de se implementar modelos de gestão que contribuam para as mudanças sócio-econômicas. A metodologia utiliza uma pesquisa do tipo descritiva, de natureza qualitativa, baseado em um estudo multicaso, analisando a luz do referencial teórico, em autores como Gohn (1998), Teodósio (2003) e Kissil (2000), o modelo de gestão utilizado nestas empresas. O resultado mostrou que as 2 (duas) organizações estudadas apresentam perfis bem diferentes. A primeira, a ONG Casa da Esperança, apresenta práticas de gestão estruturada com base em um modelo estratégico matricial, com pequenas características de gestão participativa. A segunda, a ONG GRAB - Grupo de Resistência Asa Branca, apresenta práticas de gestão baseada em um modelo participativo, onde as decisões são tomadas em reuniões que são realizadas sempre que necessárias, e, todos os membros podem expor suas opiniões e têm poder de decisão. Apresenta uma visão estratégica reativa que não é baseada em um planejamento estratégico formal. PALAVRAS CHAVE: Modelos de gestão; Organizações não governamentais e políticas públicas; Planejamento estratégico; Controle gerencial.