Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Santos, Ana Cristina Batista dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=36002
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Resumo: |
<span style="font-style: normal;">Este estudo teórico-empírico tem como objeto a compreensão comparativa das representações de organização e administração de um grupo de cinco proprietários-gerentes de micro e pequenas indústrias, e de um grupo de cinco docentes do curso de administração de empresas. O trabalho adota uma perspectiva crítica em duas dimensões: a epistemológica e a metodológica. Três dimensões filosóficas críticas foram eleitas </span><em>a priori</em> - história, dialética e emancipação - e, metodologicamente, tratadas como pares dialéticos: história-naturalização; dialética-sistema; emancipação-alienação. Empreendeu-se uma pesquisa qualitativa, centrada no outro, focando as dimensões humanas, e seus sentidos; abordava-se a vida profissional,as atividades cotidianas das pessoas, suas crencas e elementos simbólicos. Um <em>mix </em>de técnicas qualitativas foi utilizado: (i) entrevistas com elementos de história de vida e uso de questão-estímulo e (ii) entrevistas ficcionais. As seguintes representações emergiram: (i) no grupo dos professores: organizações-organismo; organizações-grupo socializador (escola); administração como fazer; administração como fazer fazer; e (ii) no grupo de proprietários-gerentes: organizações-mecanismo; organizações-organismo; organizações-grupo socializador (família, grupo de amigos); administração como fazer; administração como fazer fazer. Os grupos tendem a convergir para as representações da organização como metáfora da ordem, e a administração com função instrumental, narrada como mediação e vigilância. Como síntese provisória, apresenta-se uma reflexão à luz dos pares de conceitos weberiano (ação racional referente a fins e ação racional referente a valores) e adorniano (mundo administrado e vida danificada), que parece apontar para consequências ao nível das existências dos narradores: (i) no grupo de proprietários-gerentes, sua narrativa tende a se desvelar como o discurso do capitalista que não faz laço social e (ii) no grupo de professores, a narrativa tende a apontar o risco de estranhamento. Palavras-chave: Organização; Administração; Crítica. |