Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Flávio Rodrigues do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENCE
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=40998
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Resumo: |
Este trabalho aborda a problemática da desertificação no âmbito da degradação ambiental, em suas escalas mundial, regional e local. Nesse contexto, o Nordeste brasileiro e, especialmente, a bacia do rio Acaraú (Estado do Ceará), foi concebida como unidade da gestão e planejamento territorial, em face da degradação dos recursos naturais e da desertificação. O diagnóstico socioambiental que ensejou as discussões teve como pressupostos teórico-metodológicos a análise geoambiental integrada, balizada por questões históricas e conceituais sobre o fenômeno da desertificação. Nessa trajetória, o Nordeste brasileiro foi considerado em sua complexidade ambiental, sobretudo, no que se refere a sua porção semi-árida, sublinhando-se o Programa Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação aos Efeitos das Secas (PAN-BRASIL). A bacia estudada tem caráter intermitente-sazonal e localiza-se, especificamente, no centro-norte cearense, ocupando 14.560 km<sup>2</sup>. Cerca de 71,7% de seu território é de domínio semi-árido, sobressaindo-se na compartimentação geoambiental os sertões como paisagens predominantes. Mostra desenvolvimento econômico pífio, com primazia do setor primário. No geral apresenta tecnologia rudimentar, que produz baixos rendimentos e reflexos socioambientais drásticos e alarmantes em meio à pobreza reinante. Esse panorama socioeconômico contribui para debilitar a sustentabilidade ambiental e fazer crescer a vulnerabilidade geoambiental em face da desertificação. Esta apresenta-se como desdobramento da degradação ambiental, imbricada ao processo histórico de ocupação da bacia; fato notório impresso nas diferentes paisagens sob influências dos agentes organizadores do espaço, com reflexos na conservação dos recursos naturais renováveis, sobretudo, dos solos e das vegetações, em uma relação conflituosa entre sociedade e natureza. O estudo destacou, também, estratégias integradas de combate à desertificação, considerando a capacidade-suporte dos ativos ambientais, onde forma considerada, dentre outras propostas, diretrizes pautadas na perspectiva de um zoneamento ecológico-econômico. Palavras-chave: Nordeste brasileiro, degradação/desertificação; bacia hidrográfica, semi-árido.<br/> |