TESTE DE TERMORRESISTÊNCIA DO SÊMEN DESCONGELADO DE BOVINOS HOLANDÊS E NELORE ASSOCIADO À AVALIAÇÃO PELO C.A.S.A.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: FERNANDES, DIEGO DIÓGENES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=89347
Resumo: O objetivo desse trabalho foi verificar diferenças na termorresistência espermática do sêmen de touros Bos taurus e Bos indicus submetidos à incubação a 38ºC por duas horas. Para tal, foram avaliados ejaculados de 10 touros de cada subespécie, sendo duas doses de cada touro, totalizando 40 doses de sêmen provenientes da ABS PecPlan (20 doses de Holandês e 20 doses de Nelore). Cada dose de sêmen, contida em palhetas de 0,25 mL, foi descongelada à 38°C por 20 segundos. Em seguida, todo o conteúdo foi colocado em tubos mantidos em banho-maria à 38°C. O teste de termorresistência (TTR) consistiu em verificar uma alíquota de sêmen após cinco minutos de estabilização e nos tempos de 60 e 120 minutos, pelo CASA (Computer-assisted semen analysis). Foram avaliados os seguintes parâmetros cinéticos: Motilidade Total (MT, %); Motilidade Progressiva (MP, %); Velocidade Curvilínea (VCL, &#956;m/s) e porcentagem de espermatozoides rápidos (ER, %). Foi calculada a taxa de degradação (TD, %) para cada parâmetro, a partir dos valores dos tempos cinco e 120 min. Para a avaliação das patologias totais, as alíquotas foram colocadas em lâmina e corada com azul de bromofenol, nos tempos de cinco e 120 minutos. Todos esses procedimentos foram realizados para cada dose de sêmen e sua réplica. Os dados estatísticos foram analisados usando Sigma Plot 11 (Systat Software Inc., San Jose, CA, EUA). Para comparação entre os parâmetros foram utilizados o teste t de Student e ANOVA seguida do teste de Tukey e LSD. Os dados foram apresentados como uma média (± SEM) e a significância estatística foi estabelecida em P&lt;0,05. Não houve diferenças significativas nos parâmetros cinéticos do sêmen, em relação à MT, MP, ER e patologias totais, entre as subespécies avaliadas. A TD diferiu significativamente no parâmetro MT, no qual o sêmen de touros Holandês apresentou valores menores (69,7% e 76,8%). Com relação ao efeito individual dos touros, dentro de cada subespécie constataram-se diferenças (P&lt;0,05) em todos os parâmetros cinéticos para os touros Holandês e apenas na MP para os touros Nelore. Assim, concluiu-se que a termorresistência seminal dos touros Holandês e Nelore é similar. Também, que o TTR, pelo CASA, pode ser utilizado como ferramenta para discriminar características seminais entre subespécies e entre touros da mesma raça, permitindo presumir os animais com melhor qualidade seminal.<br/><!--0-->Palavras-chave: Anormalidade espermática. Sistema computadorizado de análise espermática (CASA). Termorresistência.