Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Luiza de Paula |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=69300
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Resumo: |
RESUMO|A Estratégia Saúde da Família (ESF), implantada a partir de 1994, surgiu como uma ferramenta de consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). São inegáveis os ganhos na qualidade dos serviços de saúde oferecidos aos usuários do SUS, tendo a família como foco de atuação dos profissionais da ESF. Apesar disso, ainda são encontradas iniquidades, principalmente no acesso dos usuários aos serviços, agravando-se de forma acentuada, quando se refere à busca pela assistência odontológica a pacientes portadores de necessidades especiais (PPNE). Em Odontologia, é considerado paciente especial todo usuário que apresente uma ou mais limitações, temporária ou permanente, de ordem mental, física, emocional, de crescimento ou médica, que o impeça de ser submetido a uma situação odontológica convencional. Este trabalho tem como objetivos: averiguar o acesso dos PPNE à assistência à Saúde Bucal na Secretaria Regional VI do município de Fortaleza-CE verificar a formação e disponibilidade dos dentistas para o atendimento a estes pacientes averiguar dificuldades no acesso destes pacientes à assistência odontológica verificar a percepção destes profissionais sobre a resolutividade dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO). Realizou-se um estudo transversal, com abordagem quantitativa, baseado em questionários distribuídos entre os 67 cirurgiões-dentistas lotados em 19 das 20 unidades básicas de saúde da regional VI. A coleta dos dados deu-se entre os meses de fevereiro e abril de 2011, contabilizando respostas de 44 profissionais. O instrumento verificou, principalmente: informações sociodemográficas formação universitária voltada para o paciente especial acesso, acolhimento e tipo de assistência prestada aos pacientes especiais e, avaliação da resolutividade dos CEO em relação aos pacientes especiais. O estudo revelou que 31 dentistas (70,4%) dizem realizar o exame clínico e o tratamento possível. Entretanto, a pesquisa falhou quando não verificou o que é possível nestes casos. Averiguou-se que a maioria dos dentistas pesquisados atende pacientes portadores de necessidades especiais, pelo menos com o exame clínico. Os casos mais complexos são encaminhados aos CEO municipais, que atendem a este tipo de demanda Parece existir uma grande falha na graduação dos profissionais de Odontologia, no que se refere ao preparo dos profissionais para o atendimento aos pacientes com necessidades especiais, pois somente uma minoria disse ter tido alguma disciplina, durante a graduação, direcionada para este tipo de usuário O acesso, o acolhimento e a assistência odontológica oferecidos aos pacientes especiais são aprovados por cerca de 70% dos dentistas 84% dos profissionais aprovam a resolutividade dos Centros de Especialidades Odontológicas, para o atendimento aos pacientes com necessidades especiais.Palavras-chave: Pacientes especiais. Assistência Odontológica. Acesso. Sistema Único de Saúde. |