Custos das equipes do Programa Saúde da Família na área da saúde da criança e do adolescente, no município de Deputado Irapuan Pinheiro, Ceará, em 2006 e 2007

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Nogueira, Rodrigo Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=59897
Resumo: Nesse estudo foram estimados os custos totais e com serviços destinados à criança e adolescente das equipes do Programa Saúde da Família do município de Dep. Irapuan Pinheiro, nos anos de 2006 e 2007. Foi realizado um estudo de custo, quantitativo e analítico, caracterizado como uma avaliação econômica parcial. Os custos mais representativos foram com pessoal, que agregou despesas com pessoal civil e obrigações patronais, representando (83%) do total, seguido de combustível (4,6%) e medicamentos e material médico - hospitalar (3,9%). O custo médio geral por equipe foi de R$ 32.331.43/mês. A participação de cada esfera de governo no custeio das equipes foi de 53,94% federal, 32,35% municipal e 13,81% estadual. O custo médio proporcional dos serviços de atenção básica a saúde da criança foi de R$ 4.977,47/mês e o custo médio proporcional dos serviços de atenção básica a saúde de adolescentes foi de R$ 2.749,55/mês. O valor médio do procedimento realizado por profissionais de saúde de nível médio e superior foi de R$ 38,75. Quando se agregou as atividades realizadas pelos agentes comunitários de saúde esse valor cai para R$ 20,22. Enquanto a população de crianças representa 23% da população geral, apenas 15% dos serviços de atenção básica estavam voltados a essa faixa etária. Os adolescentes, que representam 13,5% da população geral, 8% dos serviços estavam voltados a esse grupo. Constatou-se que o volume de produção realizada para crianças foi de 37% da que seria necessária conforme parâmetros e em adolescentes de 74%. Está sendo utilizada metade da capacidade instalada dos serviços necessária. O estudo fornece informações importantes aos gestores e evidencia que a melhoria da eficiência dos serviços de atenção básica requer ajustes na adequada utilização da capacidade instalada e na gestão de recursos humanos. Palavras-Chave: Programa Saúde da Família. Saúde da Criança e do Adolescente. Custo em Saúde.