O Lugar do Psicologo nos Centros de Atencao Psicossocial

• Ano de defesa: 1997
• Autor(a) principal: Galvao, Ana Erika de Oliveira
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Psicologia Como Profissao
• Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=9274

O estudo objetivou investigar as acoes dos profissionais de psicologia nos tres mais antigos Centros de Atencao Psicossocial – CAPS do Ceara. Utilizaram-se entrevistas com os profissionais de nivel superior dos servicos escolhidos e com uma amostra estratificada de seus usuarios. Foram realizadas ao todo 14 entrevistas com profissionais e 26 com usuarios. Dentre os profissionais nao psicologo entrevistados 30% achavam que o psicologo deveria estar presente nas atividades dos outros profissionais; 50% apontavam para a necessidade de formacao de mais grupos de psicoterapia; 70% acreditavam ser boa a sua integracao com o restante da equipe e reconhece como bom o nivel de solicitacao pela equipe da atividade do psicologo; 80% avaliavam como boas as atividades do psicologo; 90% reconheceram como grande a demanda para este outras atividades; mostravam-se satisfeito com o trabalho realizado pelo psicologo, assim como com o nivel de resolutividade, e acreditavam ser muito importante a presenca deste profissional no servico. Com relacao aos usuarios 55% realizavam atividades com o psicologo, 64% estavam satisfeito com as atividades que realiza; 72% sabia identificar o psicologo na equipe; 77% sabia descrever as atividades do psicologo segundo parametro de avaliacao da pesquisadora; 88% ressaltavam a importancia do tratamento em grupo; 96% avaliaram como bom o nivel de resolutividade e 98% reconheceram como bom e importante o trabalho do psicologo. Dentre os quatro psicologos entrevistados, a maioria se encontrava insatisfeita com o nivel de integracao e interdisciplinaridade da equipe; concentravam suas atividades com usuarios nao psicoticos; assim como gostariam suas atividades fossem mais dirigidas para grupos e comunidade. Todos os psicologos participavam de triagens, visitas domicialiares e hospitalares, grupos de terapia e consultas individuais. A maioria da atividades nao envolvia a participacao de outro profissional e a integracao maior era com a terapia ocupacional. Parece que o psicologo encontra-se insastifeito e exigindo de si mesmo mais do que os outros profissionais e a clientela estao cobrando.