A INTERTEXTUALIDADE COMO ESTRATÉGIA ARGUMENTATIVA: UMA PROPOSTA PARA A LEITURA DE MEMES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: GONÇALVES, AMANDA TAMIRES MORAIS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=94476
Resumo: <font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Contínuo processo na rotina escolar, a leitura ainda é uma atividade dificultosa para grande quantidade de alunos desde as séries inicias até as séries finais da Educação Básica. Do mesmo modo, a intertextualidade, que é um fenômeno comum nos textos que circulam nas salas de aula, tanto nas aulas de Língua Portuguesa como em textos utilizados nas demais disciplinas, apresenta-se timidamente e é pouco reconhecida pelos seus leitores, alunos do Ensino Fundamental e Médio das escolas brasileiras. Em uma tentativa de melhorar o ensino da leitura nas escolas públicas cearenses, esse trabalho teve como objetivo organizar uma sequência de leitura de memes na qual os alunos percebam como o uso da intertextualidade contribui na formulação do projeto de dizer de um texto como estratégia argumentativa, com possibilidade de estabelecer relação de captação ou de subversão em relação ao texto original. A pesquisa foi realizada à luz das contribuições de Maingueneau (2001), Koch, Bentes e Cavalcante (2007) e Genette (2010) quanto ao fenômeno intertextual. A partir de tais contribuições, pudemos orientar a classificação das manifestações intertextuais quanto à argumentativade de captação ou de subversão, também conhecidas como intertextualidade das semelhanças e das diferenças. Os estudos sobre a argumentação foram realizados a partir dos pressupostos teóricos de Abreu (2001). Fizemos uma revisão bibliográfica a respeito das contribuições advindas de Koch e Elias (2006), Kleiman (2008) e Silva (2009) sobre as concepções de leitura. E, embasados nos estudos de Bakhtin (2003) e Silva (2016), tratamos sobre a classificação do meme como gênero. A pesquisa-ação, fundamentada em Gil (2008), teve como participantes alunos do 8° ano de uma escola pública estadual do Ceará. Em sete encontros, aplicamos atividades de leitura das quais o Questionário Avaliativo Inicial e o Questionário Avaliativo Final compõem o corpus da pesquisa.&nbsp; Como resultado, identificamos um avanço nas respostas dos participantes quanto à identificação da intertextualidade e sua percepção como estratégia argumentativa nos textos mêmicos. Além disso, nosso trabalho proporcionou um avanço no entendimento dos participantes quanto à importância da leitura de memes que têm a característica de relacionar fatos sociais, políticos a culturais. Palavras-chave: Leitura. Intertextualidade. Argumentação. Memes.&nbsp;</span></font>