Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
LEITE, LUÍZA SILVA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=85214
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte no mundo e no Brasil, ocorrendo por uma interrupção do fluxo sanguíneo, por bloqueio ou rompimento de um vaso sanguíneo, prejudicando a oxigenação cerebral e causando danos e morte neuronal. Vários fatores de risco, como a dieta, estado nutricional e dislipidemia estão relacionados à doença, bem como estresse oxidativo e dieta pró-inflamatória podem influenciar no risco de AVC. Considerando que não há muitos estudos observando estresse oxidativo em pacientes crônicos após AVC, observando a importância de se avaliar o consumo habitual dietético deles e o potencial inflamatório das suas dietas, o presente estudo se propôs a avaliar níveis de estresse oxidativo, lipoproteínas e aspectos nutricionais em pacientes ambulatoriais após AVC. A pesquisa é um estudo transversal, de caráter observacional, com pacientes após AVC acompanhados no ambulatório do Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara (HGWA), em Fortaleza, Ceará. Também foram coletados dados de indivíduos sem AVC ou doenças relacionadas para formar o grupo controle. Foram coletados dados socioeconômicos, clínicos, antropométricos e coleta individual de 5 mL de sangue para determinação do estresse oxidativo e perfil lipídico por análises de níveis de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico e métodos enzimáticos, respectivamente. Dois recordatórios alimentares de 24h foram coletados para estimativa de consumo habitual de energia, macronutrientes, micronutrientes e fibras, além de estimar o fator inflamatório da dieta (FID) dos participantes. Para análise estatística foi utilizado o programa SPSS 19.0, com p < 0,05 definido como significante. Os pacientes crônicos após AVC estavam com níveis elevados de estresse oxidativo, em relação aos controles. Houve correlação positiva de circunferência da cintura (CC) e razão cintura-quadril (RCQ) com o estresse oxidativo. O grupo AVC apresentou associação com RCQ. Os pacientes com AVC estavam com maiores valores de HDL-c do que os controles. Foram encontrados baixos valores de ingestão de fibras e potásssio em ambos os grupos e alta porcentagem de inadequação de micronutrientes, como sódio, cálcio, vitamina D, A, C, E e selênio. Não houve correlação entre a ingestão de antioxidantes e estresse oxidativo. Dieta fortemente inflamatória foi observada em ambos os grupos. Não foi encontrada correlação entre FID e estresse oxidativo, IMC, CC, RCQ e lipoproteínas. Assim, observa-se que pacientes após AVC ainda apresentam muitos fatores de risco para eventos recorrentes e desenvolvimento de outras afecções.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral. Nutrição. Estresse oxidativo. Dieta. Fator inflamatório da dieta.</span></font></div> |