A GREVE DO FIM DO MUNDO: PETROLEIROS 1995 A expressão fenomênica da crise fordista no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: ROMÃO, FREDERICO LISBÔA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=103240
Resumo: <span class="fontstyle0">O presente estudo tem como objetivo analisar a greve dos petroleiros<br/>ocorrida em maio/junho de 1995, destacando sua relação na<br/>reafirmação das formas relacionais excludentes do Estado com as<br/>classes trabalhadoras no Brasil. A pesquisa levantou dados<br/>nacionalmente dentro de critérios qualitativos. A exposição está<br/>dividida em quatro capítulos. No primeiro, buscamos elementos da<br/>inter-relação entre reestruturação produtiva, do esvaziamento do<br/>Estado de bem-estar e do advento do neoliberalismo com os<br/>trabalhadores e suas organizações. No segundo, esboçamos o quadro<br/>político-econômico e social sob o qual a greve dos petroleiros de<br/>1995 se desenrolou. No terceiro, caracterizamos técnica e<br/>socialmente a Petrobrás, os petroleiros e suas organizações. No<br/>último, apresentamos a greve nos seus elementos conceituais e sua<br/>objetivação na Inglaterra e no Brasil. Os dados demonstraram o<br/>imbricamento dessa greve com as mudanças que campeavam pelo<br/>mundo a partir da globalização neoliberal. Deixaram explicitados que<br/>o tratamento dado à mesma por FHC e pelas instituições do Estado<br/>brasileiro expressaram a crise do capital em um país periférico,<br/>demonstrando inequivocamente que no novo arranjo societal não<br/>caberia a </span><span class="fontstyle2">fala </span><span class="fontstyle0">dos que não têm parte; não caberia o </span><span class="fontstyle2">dissenso</span><span class="fontstyle0">. As<br/>mudanças operadas via reestruturação produtiva do capital, fizeram<br/>retroceder o processo de organização e conquistas iniciado com as<br/>lutas operárias nos fins dos anos 70, concorrendo para a precarização<br/>das condições e relações de trabalho dos petroleiros, especialmente<br/>após a greve de 1995.</span> <br style=" font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; "/>