Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Lima, Giuliane Helen |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=102194
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Resumo: |
As alterações mamárias em animais de companhia são frequentes na rotina médica veterinária. As neoplasias de mama são mais frequentes em cadelas que em gatas, apresentando, na maioria dos casos elevado grau de malignidade e agressividade nessa última espécie. O estudo tem como objetivo realizar a caracterização epidemiológica e clínico-patológica de lesões mamárias identificadas em gatas e cadelas da região norte do Ceará. Nesse estudo, foram adquiridas as seguintes informações sobre os pacientes: sexo, idade, peso, porte, raça, histórico de contraceptivos, ovário-salpingo-histerectomia (OSH), idade em que foi realizada OSH, localização do tumor, tamanho tumoral e presença de ulceração. Os diagnósticos das lesões foram realizados com base na avaliação histopatológica, sendo divididas em não neoplásicas, neoplásicas benignas e neoplásicas malignas seguindo os critérios de Cassali et al. (2014) e Cassali et al. (2018). Participaram do estudo 28 cadelas, 45 gatas e 1 gato. Quanto à idade média de aparecimento das lesões foi de 10,6 anos e 2,1 anos, para cadelas e gatas, respectivamente. Em ambas as espécies os animais SPRD compuseram a maior parcela da população. Metade das cadelas tinha histórico de contraceptivos, e mais de 65% das gatas, também. A maior parte dos animais não eram castrados. As mamas abdominais e inguinais foram as mais acometidas nas cadelas, nas gatas foram as inguinais e abdominais, nesta ordem. A presença de ulceração foi mais observada em neoplasias malignas nas duas espécies, no entanto, também foram bastante frequentes em alterações não neoplásicas nas gatas. As cadelas apresentaram, em sua maioria, massas com diâmetro superior a 5cm de diâmetro, já nas gatas as massas que mais foram observadas tinham entre 3cm e 5cm de diâmetro. Nas cadelas, as alterações mais frequentes foram tumores mistos benignos e carcinomas em tumor misto. Nas gatas foram as hiperplasias fibroadenomatosas e carcinomas cribriformes. Conclui-se que existem poucos estudos epidemiológicos sobre alterações mamárias em cadelas e gatas e estes são essenciais para revelar se os índices de prevalência e incidência dessas doenças sofrem alterações ao longo do tempo, bem como as associações com os fatores predisponentes. Desta forma é possível para os clínicos estabelecerem abordagens preventivas mais efetivas reduzindo tais índices. |