Políticas de saúde e orçamento familiar: um estudo da oxigenoterapia domiciliar prolongada por uso de concentrador de oxigênio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Sousa, Ângela Maria Sales Alves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=54750
Resumo: A Oxigenoterapia é um tratamento necessário a pacientes portadores Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) ou terminais, acometidos por outras patologias graves, em que a pressão parcial do oxigênio no sangue arterial é aumentada, por meio de uma maior concentração de O<sub>2</sub> no ar inspirado, com o objetivo de manter níveis de oxigenação adequados para evitar a hipoxemia. A Oxigenoterapia domiciliar prolongada (ODP) melhora a sobrevida dos pacientes com insuficiência respiratória crônica, entretanto, é uma modalidade de tratamento de custo muito elevado, devendo a indicação clínica ser precisa e cumprir os critérios estabelecidos pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (2004). O objetivo desse estudo é fazer uma análise sobre a repercussão financeira no orçamento familiar do paciente, na perspectiva do direito à saúde, mostrando a necessidade do poder público ajudar a esses pacientes na compensação dos altos gastos com esse tratamento. Trata-se de um estudo teórico-descritivo e observacional, no qual se analisou o caso de uma paciente de 96 anos, portadora de Demência avançada, insuficiência cardíaca grave e insuficiência respiratória, acamada e dependente de oxigênio por concentrador, sob cateter nasal, com uma prescrição médica de 3 a 4 litros por minuto. Concluiu-se que, o Estado, atendendo às políticas públicas voltadas à proteção à saúde, precisa procurar, em forma de isenção fiscal ou tarifa social, colaborar com as famílias dos dependentes de ODP, por concentrador de oxigênio e suporte ventilatório domiciliar, de qualquer classe social, amenizando seus gastos excessivos com energia elétrica, como 'bônus', uma vez que esses pacientes deveriam estar em leitos hospitalares quer da rede privada ou da rede pública, e permanecem em seus domicílios, oportunizando o atendimento hospitalar a outros, com necessidades mais emergentes. Palavras-chave: Oxigenoterapia domiciliar prolongada; DPOC, assistência domiciliar, saúde.