Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Maria Amenaide Furtado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=29641
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Resumo: |
O consumo de bebidas alcoolicas e consideracao tao antigo quanto a propria humanidade. E um problema de saude publica por embasar fenomenos sociais negativos como a criminalidade/violencias, os acidentes de transito fatais, a desagregacao social e morbimortalidade associadas ao consumo do alcool. Entre os indigenas tem-se verificado que o beber abusivo aparece como principal causa de mortalidade por fatores externos e morbidades como desnutricao, vulnerabilidade para contair tuberculose, DST/AIDS (doencas Sexualmente Transmissivel e sindrome da Imunodefiencia) tambem sao causas do uso abusivo alcool as perdas sociais como diminuicao de seus territorios, mudancas na estrutura social, alteracoes na cultura. Estes danos sao proporcionais a extensao do problema de alcoolismo em cada etnia/comunidade. Fez-se necessario conhecer o perfil epidemiologico do alcoolismo em comunidades, nos seus aspectos sociais, quantos bebem, que tipo de bebida, como bebem, porque bebem. este trabalho destacou a prevalencioa do alcoolismo na etnia Pitaguary-Maracanau que foi de 11,46% de um total de 171 familias visitadas. Em 52,7% das familias pelo menos um individuo consome bebida alcoolica. Desses indios, 55,3 e o pai (chefe da familia), sendo que entre estes 41,7% tomam mocororo (bebida sagrada). Os alcoolistas, objeto deste estudo, foram pessoas de baixa renda familiar, por vezes ociosas, visto que 48,3% das familias nao tinha nenhuma remuneracao. Trata-se de populacao jovem, destacando que 55% dos individuos alcoolistas tinham menos de 30 anos; 90% dos alcoolistas eram homens e 95% manifestaram desejo de para de beber. Necessitando para isso um posterior estudo antropologico do problema nas aldeias, seguido de discussoes/oficinas envolvendo liderancas indigenas e governo na busca de alternativas de enfrentamento deste desafio. |