A necessidade absoluta e sua determinação da ética em Spinoza

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Silva, Daniel Santos da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=42510
Resumo: Descobrir as causas do agir humano, para Spinoza, é a coisa mais útil a se fazer por um filósofo. Nossa intenção é, dentre todas as causas, discorrer sobre a principal e mais fundante, que é a necessidade absoluta da natureza toda, a qual chamaremos de substância, causa de si ou Deus. É preciso conhecer as propriedades humanas a partir de suas determinações ontológicas, e enxergar nelas toda a necessidade do conhecimento humano, da existência e da essência humanas, na esfera do corpo e da mente. Deus se manifesta e é inteligido por sua necessidade, pois sua essência é eterna e infinita, num caminho dedutivo que incidirá na unidade radical da totalidade: assim, o homem é desprovido de qualquer caráter substancial, e será estudado como um modo da substância, cuja essência é finita e não coincide com sua existência, produto de um nexo infinito de causas particulares. Palavras-chave: Necessidade, Substância, Ética, Homem, Modo.