Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Marcio Antonio Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=70698
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Resumo: |
Estudos desenvolvidos em modelos de inflamação aguda e crônica em animais e in vitro, indicam a própolis de Apis mellifera como um promissor agente antiinflamatório de origem natural, além de poder vir a ser fonte de compostos químicos para o desenvolvimento de novas drogas. Os principais mecanismos associados à atividade antiinflamatória das própolis incluem a inibição da enzima cicloxigenase e conseqüente inibição da síntese de prostaglandinas; a remoção de radicais livres; inibição da síntese de óxido nítrico; a redução na concentração de citocinas inflamatórias e atividade imunomoduladora. Poucos estudos foram realizados até o momento para comprovar as atividades biológicas de geoprópolis de abelhas sem ferrão. Portanto, investigamos o efeito desse tipo de própolis no processo inflamatório, em vários modelos de inflamação. Assim, foram utilizados os extratos hidroalcoólicos de geoprópolis (EHG5 e EHG50) de Melipona fasciculata, administrados por via oral sobre a formação de edema de pata e peritonite induzidos por carragenina, e granuloma induzido por corpo estranho, utilizando camundongos C57Bl/6, com o objetivo de avaliar vários parâmetros da resposta inflamatória, entre eles a formação de edema, a resposta celular, angiogênese, necrose e tipo de granuloma. Os extratos estudados mostraram resultados diferentes de acordo com a dose empregada, momento da administração (profilática e/ou terapêutica), tempo de uso e parâmetro avaliado. O EHG5 mostrou atividade antiinflamatória significativa, principalmente quando administrado na forma terapêutica, apresentando também efeito residual sobre o edema de pata. Contudo, não alterou o número total de células do infiltrado inflamatório na peritonite, mas produziu alteração no tipo de granuloma observado ou mesmo ausência de granuloma. O EHG50 sugeriu atividade pró-edematogênica e imunomoduladora, reduziu o número de neutrófilos na peritonite e alterou o tipo de granuloma observado. Assim sendo, concluiu-se que a geoprópolis pode desenvolver atividade antiinflamatória, sendo que outros estudos são necessários para identificar os principais componentes biologicamente ativos nesse tipo de própolis para melhor associar e compreender os resultados aqui observados. Palavras-chave: geoprópolis, Melipona fasciculata, inflamação, própolis, edema de pata, granuloma, peritonite. |