Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Silva, Emanuel Martins da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=34074
|
Resumo: |
A comunicaçao e um processo complexo e dinamico. O portador de diagnostico de esquizofrenia apresenta particularidades em sua comunicaçao, como demonstra a literatura. Desse modo, existe um disturbio na comunicaçao destes individuos, principalmente, na reproduçao da linguagem, que associado aos sintomas da esquizofrenia como o embotamento afetivo e o autismo, caracterizam um problema a ser vivenciado por suas familias e redes sociais locais. Estas se comportam diante do adoecimento psiquico do seu membro, conforme o sentido ou representaçao da doença, que vem construindo em contato com a sociedade e com os meios de comunicaçao em massa ou locais. A compreensao da pessoa com diagnostico de esquisofrenia se da na busca da interpretaçao das duas vivencias comunicacionais e reaçoes na interaçao com a familia e redes locais. Objetivamos compreender a comunicaçao do portador de diagnostico de esquizofrenia frente a familia e redes sociais (acompanhante do cliente no serviço substitutivo). Estudo com abordagem qualitativa, desenvolvido num municipio da regiao Centro-Sul do estado do Ceara com seis pessoas portadoras de diagnostico clinico de esquizofrenia, cinco familiares destes usuarios e quatro acompanhantes da rede social. Para a obtençao das informaçoes, realizamos observaçao participante, e uma entrevista semi-estruturada para aprofundar o processo investigativo. Respeitamos os aspectos eticos e legais por se tratar de pesquisa com seres humanos. Os achados foram analisados a partir da hermeneutica numa abordagem fenomenologica. Aprendemos que a ida ao serviço representa uma perspectiva de melhora para o cliente, a interaçao com os familiares e/ou acompanhantes expressa uma possibilidade de reduçao do pre-conceito no cuidado da pessoa com diagnostico de esquizofrenia, a partir do momento em que este individuos entram tambem em contato com os serviços de saude mental. A familia esforça-se para oferecer um cuidado voltado para as particularidades do seu parente. Torna-se necessario um trabalho mais estruturado para os acompanhantes/familiares a ser realizados pelos serviços que funcionam durante o dia (CAPS, NAPS e Hospitais dia), pois as familias e a comunidade precisam aprender melhores maneiras de cuidar dos portadores de transtornos mentais. |