A condição de trabalho da mulher catadora de materiais recicláveis da rede de catadores na cidade de Fortaleza: trabalho e pobreza, estudo realizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Lopes, Maria Valdicélia Cavalcante
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=87381
Resumo: Neste estudo foi utilizada a abordagem qualitativa, embasada no método sociológico de Max Weber, considerando que a ciência procura a compreensão interpretativa da ação social, para, por meio dela, alcançar uma explicação causal de seu desenvolvimento e consequências, buscando a interpretação através do significado subjetivo da ação. Compreende os indivíduos como tipos diferenciados e procurando formular conceitos e generalizações de processos empíricos. Analisa as influências da migração da seca no Ceará no século XX e os fenômenos da industrialização e urbanização para a origem da atividade da catação de materiais recicláveis na cidade de Fortaleza em lixões e organização das associações de catadores. Observou-se na dinâmica do trabalho, a condição de vida e a divisão sexual do trabalho nos galpões de triagem e a participação das mulheres catadoras nos espaços de discussão sobre a Política de Resíduos Sólidos. Os dados apontam que 98,75 dos domicílios da cidade são atendidos pela coleta. Em 2011, foram depositadas 1,758 milhões de toneladas no Aterro Sanitário Metropolitano Oeste de Caucaia (ASMOC), representando aproximadamente 4,8 mil toneladas/dia de resíduo gerado pelo município de Fortaleza que ainda conta com a Inexistência de Programa de Coleta Seletiva para a reciclagem de resíduos sólidos urbanos que descumpre o art. 7º da Lei nº 12.305/2010 de integração e inclusão produtiva dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações envolvendo a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida de produtos. Por isso, emergiu a necessidade de pensar a sustentabilidade numa análise sociológica que refletisse a autonomia, a liberdade e a segurança em tempos fluidos onde identidades em movimentos lutam para pertecerem a grupos em comuns na velocidade do momento. Palavras-chave: Trabalho. Mulheres catadoras de materiais recicláveis. Pobreza. Cidade e sustentabilidade.