Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, MACEDÔNIA PINTO DOS |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82687
|
Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A Doença Falciforme (DF) é uma enfermidade hereditária, que se caracteriza por</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">uma alteração nas hemácias, que perdem sua forma arredondada, endurecem e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">apresentam o aspecto de uma foice (origem ao termo falciforme), dificultando a</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">passagem do sangue pelos vasos e a oxigenação dos tecidos. No Brasil, a cada</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">ano, nascem 3.500 crianças com DF e 200.000 com traço falciforme. Entre as</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">doenças falciformes, a de maior significado clínico é a anemia falciforme (AF). O</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">objetivo desse trabalho foi caracterizar os aspectos epidemiológicos e a distribuição</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">espacial dos casos de DF no estado do Ceará. O estudo foi ecológico com pessoas</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">diagnosticadas com DF no estado do Ceará. A coleta foi realizada entre os meses</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">de maio até novembro de 2018 por meio dos sistemas Hemovida Web do Centro de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Hematologia e Hemoterapia do Ceará (HEMOCE), sistema HOSPUB do Hospital</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Infantil Albert Sabin (HIAS) e sistema informatizado Master do Hospital Universitário</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Walter Cantidio (HUWC). Os dados foram processados no software Excel e no</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">software EpiInfo 7.0® e para análise espacial utilizou-se o programa QGIS versão</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">2.16.3. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Universidade Estadual do Ceará (UECE), instituição proponente, e pelas referidas</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">instituições coparticipante: HIAS (parecer nº 2.668.033), HUWC (parecer nº</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">2.699.474) e HEMOCE (Carta de anuência), sob o parecer nº 2.551.720. Resultados:</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A DF foi mais prevalente na faixa etária maiores de 20 anos e em mulheres. A raça</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">parda foi a mais acometida, assim como pessoas da zona urbana e com nível de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">escolaridade fundamental incompleto. A hemoglobinopatia mais frequente foi HbSS,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">e as complicações com maior incidência foram crise álgica e pneumonia. Quanto as</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">medicações, as mais utilizadas foram: ácido fólico e hidroxiueria. Conclusão:</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Concluiu-se que o diagnóstico precoce da DF pode não somente reduzir as</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">manifestações clinicas, como também melhorar o resultado terapêutico e o</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">prognóstico dos casos, proporcionando melhor qualidade de vida aos pacientes.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Anemia Falciforme. Epidemiologia. Análise Espacial.</span></font></div> |