Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Reis, Moema Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=106378
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Resumo: |
A síntese de nanopartículas metálicas (NPMs) por sistemas biológicos é conhecida como síntese verde e pode ser realizada utilizando extratos de plantas. Nesse método de síntese, ao invés do uso de agentes tóxicos para a redução do íon metálico, a obtenção das NPMs é mediada por componentes biológicos capazes de reduzir o metal. Entre os principais tipos de nanopartículas produzidas, as compostas por base inorgânica, em especial pela prata (Ag) são as mais exploradas na produção de sensores químicos, na nanomedicina, biologia celular, agricultura, medicamentos, bem como na produção de agentes antimicrobianos. Nesse contexto, o presente trabalho utiliza solução aquosa produzida a partir da água de coco em pó (ACP®) para obter nanopartículas de prata (AgNPs). A caracterização das AgNPs foi realizada por meio de Espectroscopia de Correlação de Fótons para medidas de diâmetro de partícula e índice de polidispersão (PDI) e potencial zeta para medida de carga superficial. Apesar da síntese verde ainda não ter seus mecanismos claramente elucidados, sabe-se que a biorredução da Ag+ e a estabilização da Ag0 são realizadas por uma combinação de metabólitos primários e secundários presentes no extrato. Considerando que a variação desses metabólitos e pH influenciam a formação de AgNPs, diferentes concentrações da solução de ACP® e pH foram utilizados. Após formadas, as amostras E8 e E11 apresentaram menores tamanhos de partículas, diâmetro hidrodinâmico (média de 175,35 nm), PdI (~ 0,3 ± 0,2) e potencial zeta de -6,37 e -3,10 respectivamente. A água de coco em pó atuou como um agente biorredutor eficaz para a produção de AgNPs com homogeneidade de tamanho. Essa metodologia se mostrou simples, eficiente e de baixo custo, além do método ser considerado ecologicamente correta. Os estudos microbiológicos mostraram que as AgNPs foram eficazes contra cepas bacterianas e fúngicas, destacando-se o efeito bactericida exercido sobre S. aureus ATCC 25923. Dessa forma, a água de coco em pó pode ter contribuído para promover a elaboração de um eficiente sistema nanoestruturado com relevante ação antimicrobiana. |