A Equipe Obstetrica e a Gestante Cardiopata: Compreendendo a Assistencia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Goncalves, Maria Lucia de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=12416
Resumo: O estudo em questao e resultado de reflexoes presentes no cotidiano de assistir a mulher cardiopata em trabalho de parto. O compartilhar da experiencia com outros profissionais da equipe obstetrica determinou a proposta de compreender comportamentos e conhecer as reacoes dos integrantes na conducao do parto da gestante cardiopata. Por buscar a compreensao de experiencias pertencentes ao universo humano, caracteriza-se como um estudo qualitativo no qualitativa as falas dos depoentes determinam o processo de aproximacao com o objetivo de estudo. Os participantes da pesquisa sao medicos, enfermeiras e auxiliares de enfermagem do servico de obstetricia de uma instituicao hospitalar da rede publica de Fortaleza. como instrumento de coleta de dados utilizou-se a entrevista semi-estruturada, que tinha a seguinte questao norteadora: como voce vivencia a conducao do trabalho de parto, visando o parto normal, numa gestante cardiopata? Todas as entrevistas foram gravadas e a analise dos dados foi feita a partir do metodo descritivo/analitico e analisado a partir da concepcao do problema a ser investigado, respaldado na literatura pertinente ao tema. Do todo aprendido, podemos perceber que os profissionais de saude estao convictos de ser o parto normal o mais indicado para as parturientes cardiopatas, porem alguns dos integrantes manifestaram que devido a conhecimento tecnicos insuficientes na area de cardiologia sentiam-se pouco aptos a assistir aquela paciente. Observou-se tambem uma elevada ansiedade em conduzir o trabalho de parto da mulher cardiopata, sendo esta percebida atraves dos sentimentos: inseguranca, medo, compaixao e impotencia. Algumas criticas ao servico foram expressadas devido o grau de importancia dada a qualidade de assistencia, que pelo que podemos captar esta inadequada.