Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
1999 |
| Autor(a) principal: |
Guido, Sebastião Inocêncio |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=60844
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Resumo: |
<font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A reprodução assistida, implementada através de biotécnicas reprodutivas, pode incrementar a produtividade de rebanhos, associando o melhoramento genético a práticas racionais de manejo. Neste contexto, a indução e sincronização do estro de cabras pode propiciar ocorrência de estro em períodos de estacionalidade, concentrar ocorrência de parto e, principalmente, dar suporte aos programas de inseminação artificial e de transferência de embriões. Assim sendo, este trabalho, constituído de seis experimentos, foi conduzido com o objetivo de avaliar a eficiência de diferentes protocolos de indução e sincronização do estro de cabras cíclicas e em anestro lactacional. No Experimento 1 foram utilizadas cabras Saanen em anestro lactacional tratadas com diferentes doses do programa SMB, que é composto de um implante auricular subcutâneo de NGT (grupo A - 3, 0 mg, grupo B - 2, 0 mg e grupo C - 1, 5mg ) e de uma injeção intramuscular (i.m.) de NGT + VE (grupo A - 1,5mg + 2,5mg grupo B - 1,0mg + 1,67 mg e grupo C + 0,75 mg- 1,25 mg, respectivamente). Os animais que não evidenciaram estro até 14 dias depois da retirada do implante, receberam cloprostenol por via i.m. vulvar. As porcentagens de estros obtidas nos cinco dias subsequentes à retirada do implante foram de 53,3% (grupo A), 46,6% (grupo B) e 33,3% (grupo C) e 24 horas após a administração do cloprostenol foram de 20,0% (grupos A e B) e 13,3% (grupo C), perfazendo um total de 73,3%, 66,6% е 46,6%, respectivamente, nos grupos A, Be C. Não foi observada diferença (P </span></font><span style="font-family: Arial;">≥</span><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;"> 0, 5) entre os très grupos. No Experimento 2 utilizou-se cabras Saanen, no final da lactação, as quais foram tratadas com protocolos similares aos empregados no Experimento 1, com exceção do momento da administração do cloprostenol, que foi realizada 120 horas após a retirada do implante. A ocorrência de estro foi de 80% (grupo A), 76% (grupo B) e 56% (grupo C), com fertilidade de 100% nos três grupos e prolificidade de 1,60 (grupe A), 1,74 (grupo B) e 1,43 (grupo C), não se registrando diferença (P </span></font><span style="font-family: Arial;">≥</span><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;"> 0,5) entre qualquer variável analisada. No Experimento 3, composto por cabras cíclicas da raça Saanen, as fêmeas foram tratadas, por dez dias, com a reutilização de implantes </span></font><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">auricular subcutâneo de norgestomet (SMB) e vaginal de progesterona (CIDR). No dia da retirada dos implantes, as fêmeas receberam eCG e Cloprostenol por via intramuscular. Foi registrado 90% (SMB) e 100% (CIDR) de ocorrência de estro, com fertilidade de 80% (SMB) e 100% (CIDR), não sendo constatada diferença (P>0,05) entre os tratamentos. No Experimento 4 foram utilizadas cabras da raça Moxotó, com cria ao pé, sem prévio controle da ciclicidade. Os animais foram tratados com SMB durante 9 dias e com cloprostenol no 5 deg dia após a retirada do implante das fêmeas refratárias ao tratamento com SMB (as doses de T1, T2 e T3 foram idênticas, respectivamente, as dos grupos A, Be C do Experimento 1). As porcentagens de estro após a remoção do implante foram de 46,7% (T1), 40,0% (T2) e 26,7% (T3) e depois da administração do cloprostenol foram de 20,0% (T1), 33,3% (T2) e 13,3% (T3), totalizando 66,7% (T1), 73,3%(T2) e 40,0% (T3), não sendo observada diferença (P </span><span style="font-family: Arial;">≥ </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">0, 5) entre os tratamentos. No Experimento 5 foram utilizadas cabras sem raça definida, as quais foram tratadas, durante onze dias, com MAP, impregnado em esponja vaginal, e CG e cloprostenol (GI) e com o SMB, durante onze dias, associado ao cloprostenol (GII). Verificou-se 100% (GI) e 90% (GII) de estro com 93% (GI) e 100% (GII) de fertilidade aos 90 dias, não havendo diferença ( P </span><span style="font-family: Arial;">≥</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;"> 0,05) entre os tratamentos. O Experimento 6 foi formado por cabras cíclicas da raça Saanen, as quais foram tratadas com implantes virgens e reutilizados de SMB e CIDR, por nove dias, além de eCG e cloprostenol (T1-SMB, T2-SMB, T1-CIDR e T2-CIDR). As do T3-SMB e T3-CIDR receberam implantes virgens e cloprostenol. Foram registradas porcentagens de estro e fertilidade, respectivamente de 100/80% (T1-SMB), 90/80% (T2-SMB) e 75/75% (T3-SMB). 100/95% T1-CIDR), 100/100% (T2-CIDR) e 70/65% (T3-CIDR), registrando-se que ambos os parâmetros mostraram-se inferiores (P </span><span style="font-family: Arial;">≤</span><span style="font-family: Arial, Verdana; font-size: 13.3333px;"> 0, 5) nos tratamentos T3-SMB e T3-CIDR. Os resultados permitem concluir que os progestágenos associados à agentes luteolíticos são capazes de restabelecer a ciclicidade de cabras leiteiras em anestro lactacional, bem como induzir e sincronizar o estro de cabras com e sen o prévio controle da atividade ovariana. dot E também possível concluir que os progestágenos, reutilizados ou não, associados a agentes luteoliticos e gonadotrofinas são eficientes para sincronizar o estro de cabras em ciclicidade.</span> |
