Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Nonato, Dayanne Terra Tenório |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
spa |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=96254
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Resumo: |
<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt;">A epilepsia é um problema de saúde pública que tem um grande impacto social e econômico afetando cerca de 1% da população mundial. Sua fisiopatologia ocorre principalmente pelo desequilíbrio entre os neurotransmissores excitatórios e inibitórios do SNC. Evidências sugerem que a neuroinflamação e o estresse oxidativo são fenômenos estritamente associados e participam da fisiopatologia da epilepsia. O tratamento clínico apresenta uma abordagem mais paliativa do que curativa, além de apresentar inúmeros efeitos adversos. Dados previamente obtidos demonstraram que o tratamento agudo com o extrato rico em polissacarídeo das folhas da Genipa americana (ERP-Ga) apresenta uma ação inibitória central, anticonvulsivante e antioxidante em camundongos. Portanto, esse projeto tem como objetivos avaliar o extrato polissacarídico das folhas de Genipa americana em modelos de convulsão aguda e epilepsia crônica (Kindling) induzidas por pentilenotetrazol em camundongos, seguindo de estudo de toxicidade deste extrato. O ERP-Ga das folhas de G. americana foi obtido pelo do método de Yoon et al., 2002. Foram utilizados ratos Wistar fêmeas (150 a 170 g) para o modelo de toxicidade, seguindo as diretrizes nº 425 (OCDE, 2008) para o teste de produtos químicos. E camundongos Swiss machos (25-35 g), os quais foram avaliados por dois modelos: Modelo de convulsão e Modelo de epilepsia. No modelo de convulsão aguda o ERP-Ga (9 mg/kg) foi associado com drogas antiepilépticas seguindo de indução das convulsões (PTZ-70 mg/kg). No modelo de epilepsia os animais receberam ERP-Ga (1 e 9 mg/kg) diariamente e foram submetidos a convulsões (PTZ-40 mg/kg) em dias alternados ao longo de 30 dias. Ao longo dos 30 dias foram registrados: a latência de convulsão, porcentagem de sobrevivência, escala de racine. Em ambos os modelos, ao final os animais foram sacrificados para avaliação de mediadores anti-inflamatórios e parâmetros de estresse oxidativo no cérebro de animais. O ERP-Ga não causou letalidade (LD50>2000 mg/kg) e não causou alteração no peso corporal, reduziu a atividade exploratória no dia 1 e 7. Não demostrou alterações em parâmetros bioquímicos e hematológico. Em modelo de convulsão aguda o ERP-Ga isolado ou quando associado a anticonvulsivantes demonstrou atividade protetora contra crises epilépticas. O diazepam (0,01 mg/kg) foi escolhido com uma dose subclínica porque não protegeu das crises convulsivas per si, e quando associado ao PRE-Ga (9mg/kg), aumentou a latência de convulsões (222,4 ± 47,57 s) comparado com o grupo salina (62,00 ± 4,709); PRE-Ga isolado ou associado ao DPZ, reverteu parametros de MDA e MPO induzidos pelo PTZ em areas cerebrais em modelos de convulsão aguda e crônica. Conclui-se que o ERP-Ga isolado ou associado ao DZP apresenta atividades anticonvulsivantes, anti-inflamatórias e antioxidantes em modelos de convulsão agudas e crônicas. Palavras-chave: Neuroinflamação. Epilepsia. Estresse oxidativo. Extrato de planta. Polissacarídeo.</span></div> |