BIOMARCADORES DE ZINCO E COBRE EM PORTADORES DE NÓDULOS TIREOIDIANOS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: BATISTA, BRUNA APARECIDA MELO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=97882
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">As funções da tireoide dependem da presença de elementos traços como zinco e cobre. Evidências mostram que os biomarcadores desses minerais encontram-se em desequilíbrio na presença de doenças nodulares tireoidianas, porém alguns resultados são controversos. Com isto, o presente estudo objetivou avaliar biomarcadores de zinco e cobre em pacientes adultos portadores de nódulos tireoidianos, em Fortaleza, Ceará. O estudo foi do tipo transversal conduzido com 121 portadores de nódulos tireoidianos, diagnosticados por análise citológica (grupo Nódulo), e 72 participantes saudáveis (grupo Controle). Foram coletados dados socioeconômicos e clínicos e realizadas medidas antropométricas de peso, altura, para cálculo de índice de massa corporal (IMC), e circunferência da cintura (CC). Após jejum de 10 a 12 horas, os participantes foram submetidos à coleta de sangue venoso para as determinações de zinco e cobre plasmático, de hemoglobina e da atividade da superóxido dismutase (SOD) eritrocitária. Foram realizadas análises estatísticas de associação e comparações de médias entre as variáveis de ambos os grupos, e de correlações entre variáveis clínicas, antropométricas e bioquímicas do grupo Nódulo, adotando-se o nível de significância de 5%. Observou-se predominância do diagnóstico citológico benigno no grupo Nódulo e que este apresentou maiores médias de idade (p&lt; 0,001) e de IMC (p=0,001) que o grupo Controle. A maioria dos participantes do grupo Nódulo também encontrava-se com elevados valores de CC. Quantos aos biomarcadores, o zinco plasmático do grupo Nódulo foi menor comparado com Controle (78,8 ± 13,0 &#956;g·dL-1 e 85,3 ± 6,0 &#956;g·dL-1, respectivamente; p&lt;0,001), porém o cobre plasmático, a razão cobre/zinco e a atividade da SOD eritrocitária apresentaram valores mais altos no grupo Nódulo em relação ao Controle (138,1 ± 87,1 &#956;g·dL-1 e 87,1 ± 8,9 &#956;g·dL-1; 1,8 ± 0,7 e 1,0 ± 0,1; 2895,4 ± 557,8 U·gHb-1 e 2193,2 ± 673,2 U·gHb-1, respectivamente; p&lt;0,001), e o IMC e a CC no grupo Nódulo correlacionaram-se positivamente com o cobre e a razão cobre/zinco plasmáticos (p&lt;0,05). As doenças nodulares da tireoide não interferiram no pool plasmático de zinco e cobre, porém parecem alterar a dinâmica do metabolismo desses minerais, dada as altas razão cobre/zinco e atividade da SOD eritrocitária presentes no grupo Nódulo.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Zinco. Cobre. Nódulo da Glândula Tireoide.</span></font></div>