Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
CASTELO, RACHEL MENEZES |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=95473
|
Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O óleo extraído da polpa do pequi, Caryocar coriaceum Wittm., possui alto teor de ácidos </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">graxos insaturados e vitaminas A e C, os quais podem ser melhor protegidos se encapsulados. </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O presente trabalho visou encapsular o óleo de pequi por extrusão associada à técnica de </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">vibração mecânica utilizando o equipamento Encapsulator B-395, tendo como materiais de </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">parede os biopolímeros alginato e quitosana. O óleo da polpa de pequi foi extraído através do </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">método de extração a frio por separação física em meio aquoso, obtendo-se o rendimento de </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">16,97% em relação ao peso da polpa. A análise cromatográfica gasosa do óleo apresentou uma </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">predominância de ácidos graxos insaturados (64,74%). As microesferas foram produzidas a </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">partir da otimização dos paramêtros no Encapsulator B-395: bico de 120µm, frequência </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(1800Hz), voltagem (300V), agitação (80%), pressão do equipamento (200 mbar). A solução </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">reticulante foi preparada a partir de 1,2% (m/v) de quitosana e 1,3% (m/v) de CaCl. A</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">estabilidade das emulsões formuladas de acordo com o Equilíbrio Hidrofílico Lipofílico (EHL), </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">utilizando 1% (m/v) dos surfactantes (Tween 80 e 20; Span 80 e 20) foram avaliadas após 24 </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">horas. As emulsões foram submetidas à análise macroscópica, turbidez, viscosidade, potencial </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">zeta e tamanho de partícula, tendo a emulsão com EHL 10,2 (Tween 80 e Span 80) apresentado</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">maior estabilidade. As partículas produzidas foram secas em estufa de secagem (50 ºC) e </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">liofilizadas. A caracterização foi feita por meio de FTIR, MEV, grau de intumescimento, </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">tamanho de partícula e cálculo da esfericidade. As microesferas produzidas com os </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">biopolímeros alginato/quitosana na proporção 1:1 (m/v) apresentaram melhor eficiência de </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">encapsulamento (96,17%) quando comparadas com partículas produzidas somente com </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">alginato. A reação de complexação polieletrolítica dos biopolímeros foi efetiva e confirmada </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">por espectroscopia de infravermelho. As partículas secas por aquecimento são mais endurecidas</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">enquanto as liofilizadas apresentaram morfologia esponjosa, maior esfericidade e um rápido </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">intumescimento. A escolha do método de secagem influenciou as características das partículas </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">resultantes e deve ser feita com base na aplicação pretendida para as micropartículas de óleo de </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">pequi. </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Gelificação iônica. Complexação eletrolítica. Polissacarídeos. Secagem em</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">estufa. Liofilização.</span></font></div> |