Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Serafim, Sônia Maria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=117019
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Resumo: |
<font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará (Spaece) exerce importante papel no cenário educacional cearense. Muitos são os questionamentos sobre ele, principalmente acerca da relação entre as concepções de ensino adotadas no Spaece e o fazer pedagógico dos docentes no contexto escolar. Esta pesquisa propôs-se a levar o educador a refletir acerca do diálogo entre as concepções de ensino de leitura, subjacentes às matrizes de referência da avaliação do Spaece, e as concepções teóricas em que se baseiam os documentos oficiais PCN, Guia do Livro Didático, Matrizes de Referência do Spaece e que norteiam as práticas pedagógicas dos professores que atuam nas turmas de 9º ano do Ensino Fundamental II. Assume-se que esse diálogo existe, mas tem passado despercebido. Para a reflexão que se propõe, foi elaborada uma Oficina com os professores de Língua Portuguesa das turmas de 9º ano da Escola de Ensino Fundamental e Médio Cláudio Martins. Nesta procede-se à análise dos documentos oficiais, buscando inferir as concepções de leitura a eles inerentes, considerando os estudos de Marcuschi (2002), Antunes (2009) e Rojo (2009), entre outros, que defendem o ensino sob a perspectiva interacional do uso da linguagem, concepção adotada pelos PCN, e, consequentemente, presente nos instrumentais avaliativos utilizados no Spaece, e arrematamos com uma proposição de atividades de leitura baseadas em Solé (1998) e Kleiman (2001). Os docentes que realizaram a Oficina se surpreenderam ao constatarem empiricamente o diálogo entre as concepções adotadas pelo Spaece e as concepções teóricas em que se baseiam os documentos oficiais que devem nortear as práticas pedagógicas de ensino da leitura. Constata-se que as interrupções feitas no cronograma letivo visando preparar o aluno para a prova do Spaece é o resultado de um trabalho docente não embasado na proposta didática dos PCN, que, por isso, ainda não centra atenção devida no ensino da leitura como prática social.</span></font> |